WSBK, Jonathan Rea: Um último ano com a Kawasaki decepcionante

Tal como o seu amigo Toprak Razgatlioglu, Jonathan Rea é um dos pilotos que troca de moto no próximo ano, deixando a Kawasaki que lhe deu seis títulos mundiais para ir para a Yamaha. O norte-irlandês admite que 2023 foi um ano decepcionante.

Tal como no ano anterior, Rea terminou o Campeonato do Mundo de Superbike em terceiro lugar, mas esta posição é um pouco enganadora. Isto porque o piloto de 36 anos venceu apenas uma corrida com a Kawasaki ZX-10RR em vez de seis em 2022 e subiu ao pódio em apenas 18 corridas em vez de 30. É preciso olhar muito para trás nas estatísticas para encontrar um resultado pior do hexacampeão mundial.

Portanto, não é difícil imaginar que foi isto que o levou a mudar sem hesitação para as R1 da Yamaha, após nove anos com o Team KRT Kawasaki. Rea experimentou o seu ponto mais baixo logo na segunda prova de Mandalika, quando conquistou o 8º lugar no grelha na Superpole, um 9º e 4º lugar administráveis na primeira corrida e na corrida da Superpole, e uma queda na segunda. corrida.

“A Indonésia foi o meu pior fim de semana. Não fomos competitivos durante todo o fim de semana. Isso foi difícil de engolir”, disse o norte-irlandês. No geral, eu esperava muito mais de mim mesmo. Algumas das coisas foram uma grande decepção para mim.” Admite o norte-irlandês.

Rea expressou o seu apreço por Álvaro Bautista (Ducati) e especialmente por Toprak Razgatlioglu (Yamaha), que conseguiu atrasar a decisão do título com duelos épicos até à final em Jerez.

“A temporada também foi uma surpresa”, disse Rea com vista a 2024. “Toprak deixou a Yamaha e eu tive grandes dificuldades e deixei a Kawasaki novamente. Houve alguns momentos inesperados.” Em resumo, um ano 2023 decididamente para esquecer…

E, como se isto não bastasse, Rea deslocou-se junto com os seus dois filhos, à Liga dos Campeões para  assistir à derrota do seu Manchester United contra o Bayern de Munique. Certamente, melhores dias virão para o hexacampeão mundial das Superbike em 2024, já com as cores da Yamaha com que quer ressurgir.

Ricardo Ferreira

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