WSBK: Iannone e Rinaldi na ‘corrida’ para a Go Eleven
O mercado de pilotos não mexe apenas no MotoGP. Nos bastidores do Mundial de SBK, este é um verão quente para a equipa Go Eleven que está no centro das decisões das equipas independentes, procurando ter uma segunda moto em 2024.
A formação transalpina está a esfoçar-se para alinhar duas motos na grelha do próximo ano. O alemão Philipp Oettl, luta para manter o seu lugar, Andrea Ianonne e Michael Ruben Rinaldi procuram na equipa uma oportunidade para 2024.
Uma ou duas Ducati em 2024?
Antes de assinar qualquer contrato com um ou mais pilotos, é preciso ter clareza sobre a quantidade de motos disponíveis, entre o sonho e a realidade. Na verdade, o sonho é representado pela possibilidade de ter duas Ducati V4 R na grelha, algo em que a equipa piemontesa vem trabalhando nas últimas semanas, procurando o orçamento suficiente para dar esse salto com as garantias necessárias. No entanto, este objetivo é protagonizado pelas três equipas independentes da Ducati – Barni, Motocorsa e Go Eleven – obrigadas a lidar com o mesmo problema secular, a necessidade de dinheiro para o fazer. Se a questão das motos for encerrada em breve, será hora de pensar nos pilotos.
Os pilotos da equipa
O nome mais quente da lista da Go Eleven é o de Andrea Iannone, cujo regresso é apoiado pela Ducati, que gostaria de dar à equipa um pacote muito semelhante ao confiado aos porta-estandartes da Aruba.it. As negociações entre as partes estão em andamento, tanto que a decisão final sobre a operação pode chegar ainda neste mês de julho .
Menos acalorada é a candidatura de Michael Ruben Rinaldi, no que representaria o clássico regresso do filho pródigo a casa. Na verdade , as chances do italiano permanecer na Aruba.it são mínimas, e se Michael quiser ficar na órbita da Ducati, voltar à Go Eleven será a sua única possibilidade real, dadas as dificuldades no passado com a Barni e as portas fechadas da Motocorsa.
E quanto ao seu piloto atual, Philipp Oettl, que assim como Fabio Di Giannantonio na equipa Gresini doMotoGP, ainda está a lutar para defender o seu lugar na equipa? Atualmente, o piloto alemão luta para obter os resultados dos companheiros de marca, tem mostrado sinais de crescimento, e terá como oportunidade a próxima rodada caseira de Most, na República Tcheca. No caso de haver uma possível segunda moto na equipa, isso certamente aumentaria as possibilidade de permanência na equipa. Resta saber o que vai pervalecer – o desejo de vingança de Iannone, a experiência de Rinaldi ou a força de vontade de Oettl?