WSBK, Alvaro Bautista: “Sinto uma grande diferença nas rotações, o limitador chega mais cedo”
Michael Ruben Rinaldi e o campeão do mundo de SBK, Alvaro Bautista, abordaram em Imola o recente corte de rotações que resultou na perda de 500 rpm da Ducati, enquanto a Yamaha e Kawasaki ganharam a mesma quantidade.
Na ronda de Imola do Mundial de SBK, a Ducati sofreu a perdade mais 250 rotações, no que foi a segunda vez nesta temporada que as Ducati V4 R receberam uma redução de 250 rpm nos motores. Essa mudança introduzida pelo regulamento , aparentemente não afectou muito a performance das Ducati, já que Bautista venceu a Corrida 1 e foi competitivo a caminho do segundo lugar, antes de cair na Corrida 2.
O desempenho da Ducati parece ser o mesmo, no entanto, os pilotos de fábrica sentiram a diferença.
“Na primeira vez que cortaram 250 rpm, não senti o mesmo, mas hoje senti uma grande diferença, especialmente quando mudo de marcha na quarta, quinta e sexta”, disse Rinaldi. “A moto continua a mesma, mas não puxa nessas marchas. Perguntei aos engenheiros o porquê e eles responderam, dizendo: ‘a moto deve funcionar muito bem na faixa de binário’.
Entendo que eles não podem fazer nada, mas tivemos sorte em Imola, porque as retas são um pouco inclinadas, nota-se mais a diferença na sexta marcha em linha recta, mas em curva mesmo com um grande ângulo de inclinação a queda de rotações não é tão grande! Desta vez, realmente sentimos a diferença.”
Alvaro Bautista, que venceu a primeira corrida longa em Imola logo após a Ducati perder mais 250 rpm no motor, foi mais parco em palavras mas esclarecedor: “Feitas as contas são 500 rotações a menos que no início da temporada, então tenho que mudar de marcha mais cedo. Senti uma grande diferença, o limitador chega um pouco mais cedo, mas não acho que seja um grande problema.” Disse o campeão mundial.