WSBK, Alvaro Bautista: “Não ganho porque sou leve e não quero regressar ao MotoGP”

Por a 1 Junho 2023 11:58

Antes da prova de Misano, o piloto espanhol falou sobre o seu potencial companheiro de equipa no próximo ano e dos seus rivais, mostrando ainda a sua indignação para aqueles que dizem que só “ganha por causa da moto”!

Após uma pausa, o Mundial de Superbike prossegue já no próximo fim de semana no Circuito Mundial de Misano “Marco Simoncelli” para a ronda de Emilia-Romagna, quinta prova de um campeonato que tem sido dominado de fio a pavio pelo espanhol da Aruba.it Ducati.

 “Não sei quem será o meu companheiro de equipa. Sinceramente, não tenho preferência. Tenho um relacionamento muito bom com o Ruben Rinaldi, mas sei que muitos pilotos querem ter aquela moto. Será uma decisão difícil para a equipa. De qualquer forma, para mim, isso não muda nada. Seria interessante ver um piloto de ponta dizer que venci por causa da moto para ter a chance de pilotar a moto. Sei que ter dois pilotos de ponta na mesma equipa é difícil de administrar, então não acho que a Ducati queira isso.” Diz Alvaro Bautista que conquistou 11 vitórias em 12 corridas e venceu todas as corridas que terminou, com a sua única prova sem pontuação na Tissot Superpole Race de Mandalika, quando caiu na luta com Jonathan Rea.

Para os seus delatores, Alvaro deixa um recado: “Quando as pessoas dizem que eu venço porque tenho a melhor moto ou sou leve ou o que quer que seja… para mim, a minha moto é a melhor. Se não tens uma boa moto, uma boa equipa e não és um piloto rápido, não podes vencer. No final, é a combinação de tudo isso que conta.

Dou o meu melhor com a moto e uso toda a performance da Ducati. Não acho que ganhei porque sou leve ou porque tenho a melhor moto. Mais do que os resultados, acho que a sensação que tenho com a moto é a melhor de toda a minha carreira. Significa que posso fazer tudo na moto e segue o meu estilo de pilotagem, por isso aproveito cada volta, cada curva, por isso estou muito feliz, mais do que pelos resultados, pelo sentimento que tenho com a moto e com a equipa. ”

Por fim e quanto ao seu falado teste com a moto de MotoGP, o atual campeão do mundo de SBK diz que o fará sem qualquer intuito de obter um wild card.

“Depois de ganhar o Campeonato do Mundo de SBK, pedi à Ducati para fazer um teste com a moto MotoGP porque, do lado de fora, parece uma moto muito divertida. Faremos o teste em breve. Não faço o teste com a intenção de fazer uma prova ou de voltar ao MotoGP. Gostaria de fazer o teste e vamos ver o que acontece. Acho que não há muita chance de se repetir o que Troy Bayliss fez em 2006.” Conclui o piloto de 38 anos que recentemente renovou por mais um ano com a equipa oficial da Ducati.

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Ricardo Ferreira
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