WSBK, Álvaro Bautista (3º.) “Em comparação com 2023 estamos mais fracos”
O fim-de-semana de Superbike no Circuito Mundial de Misano deveria ser uma grande festa da Ducati, mas nenhuma corrida foi vencida por um piloto da marca e Álvaro Bautista perdeu a liderança do campeonato.
Dois terceiros lugares nas corridas principais e uma queda na corrida da Superpole não foram suficientes para Álvaro Bautista manter a liderança do campeonato na corrida caseira da Ducati, em Misano.
“Trabalhámos muito na moto este fim de semana, tentando encontrar a afinação ideal que, no final, não conseguimos encontrar. Agora, precisamos de reiniciar e analisar os dados para chegarmos a Donington com mais certezas.” Começou por dizer o espanhol de 39 anos.
“Esta manhã senti-me como se fosse sábado. A sensação com a moto não era a que eu queria e faltou-me confiança. Mudamos muito na moto, certamente mais do que no ano passado em toda a temporada. É difícil encontrar a mesma sensação, e a queda na corrida da Superpole não ajudou. Perdi a frente e não pude mais evitar a queda.”
Como Bautista só cruzou a linha de chegada em 17º lugar na corrida da Superpole, caiu de quinto para o décimo primeiro lugar na grelha de partida.
“Mesmo que tivesse largado mais à frente, o terceiro lugar teria sido o máximo. Por um lado, não estou feliz porque não estamos na melhor forma neste momento. Por outro lado, consegui hoje o melhor resultado possível.”
Segundo Bautista, as diversas mudanças nas regras do lastro prejudicaram mais a Ducati do que a concorrência.
“Temos que encontrar algo que nos permita ter um melhor desempenho. Em comparação com 2023, estamos mais fracos, mas os nossos adversários ficaram mais fortes”, enfatizou Bautista. “Tenho dificuldades em muitas áreas e temos que controlar isso antes de nos preocuparmos com os nossos adversários. É inútil pensar em quais áreas a BMW e o Toprak são mais fortes.” Concluiu Bautista.