SSP, 2021: Triumph e Ducati de novo nas Supersport?

Por a 10 Novembro 2020 15:00

A FIM, Dorna e MSVR do Britânico vão colaborar na evolução das Supersport, experimentando admitir mais marcas para assegurar um futuro brilhante à classe

Os organizadores das séries FIM, Dorna DWO e MSVR estão a colaborar na evolução futura da categoria de Supersport.  A classe intermédia derivada de produção está há muito estabelecida, mas à medida que o mercado de motociclos evolui, é evidente que são necessárias alterações para permitir que mais modelos se tornem elegíveis.

Tendo a experiência recente na categoria de Supersport 300 júnior, onde motociclos de capacidades e arquiteturas variadas são equilibrados para garantir a paridade da competição, o mesmo princípio poderia ser aplicado à futura direção da classe sénior de Supersport.

Nos últimos anos, a classe Supersport tem sido limitada por regulamento a incorporar 600cc de 4 cilindros, 675cc 3 cilindros e 750cc bicilíndrica.  À medida que o mercado muda, os motociclos fora destes parâmetros formam agora uma fatia considerável do setor superdesportivo.

Os novos regulamentos previstos poderiam permitir que máquinas de diferentes fabricantes, que atualmente não são elegíveis para competir na classe de Supersport, alinhassem, acrescentando valor tanto às equipas como aos organizadores da série e variedade ao Campeonato.

A MSVR, como organizadora do Britânico de Supersport, vai servir de projeto piloto para a evolução da classe em 2021, com a introdução de uma máquina de três cilindros Triumph 765 e, mais tarde, na temporada, uma máquina de dois cilindros Ducati 959, com vista a avaliar se este novo regulamento técnico poderá ser a plataforma para o Campeonato do Mundo de Supersport de 2022 organizado pela DWO.

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