SBK: Razgatlioglu ou Rea, qual será o campeão em Mandalika?

Por a 17 Novembro 2021 11:51

O Campeonato do Mundo de Superbike termina este fim de semana na Indonésia, onde Toprak Razgatioglu e Jonathan Rea vão competir pela coroa em 2021. Uma nova pista para todos e o tempo incerto que por esta altura assola a Ilha de Lombok, abrem o desafio a qualquer resultado, apesar do piloto turco ter uma vantagem de 30 pontos. Ainda em disputa estão os títulos de Construtores, Equipas e Independentes.

A temporada de SBK 2021, tem sido considerada como mais emocionante de todos os tempos, e o título principal será entregue no recente Circuito Mandalika com 4.310 metros de perímetro, 17 curvas e a recta principal com pouco mais de 500 metros. O circuito situado na Ilha de Lombok acolhe a última proval do Mundial de SBK e representa um regresso das motos derivadas de produção ao Sudeste Asiático, depois da última prova de Superbike disputada em meados dos anos noventa em Sentul. No entanto, estamos na estação das chuvas na região, com todos os imprevistos que isso pode trazer à competição, ao que se soma o desconhecimento de um circuito até agora apenas visto pouco mais que em fotos e vídeos.

Razgatlioglu (Yamaha) e Rea (Kawasaki) são os dois candidatos ao título numa jornada de 3 dias, de 6ª feira a domingo. Haverão como habitualmente três corridas, com a primeira a ser realizada no sábado, a corrida da Superpole e a terceira corrida, a ser concluída no domingo. Com um total de 62 pontos em disputa, o piloto turco tem 30 pontos de vantagem sobre o piloto da Irlanda do Norte, Jonathan Rea. Tanto o piloto da Yamaha como o hexacampeão mundial da Kawasaki estão cientes da imprevisibilidade que os espera num circuito desconhecido, por isso espera-se que o destino do campeonato seja escrito a cada curva.

Razga pode administrar, Rea “forçado” a vencer

Conhecendo o protegido de Kenan Sofuoglu, podemos prever que ele fará qualquer coisa, menos administrar taticamente a vantagem  acumulada . Toprak tem 30 pontos a favor, mas acreditamos que com a sua usual natureza ofensiva não baixará os braços nenhuma corrida. Já no caso do irlandês Jonathan Rea, este precisará de lutar pelo triunfo a cada corrida e sempre de olho no resultado do rival da Pata Yamaha, jogando com a sua maior experiência na administração dos resultados, algo que sabe fazer muito bem. Contando com o seu primeiro título mundial em 2015, Rea somou 6 títulos mundiais consecutivos!

Em resumo, e considerando a tendência oferecida na última prova de San Juan de Villucum, 13 vitórias a favor de Toprak, contra 11 do perseguidor, Rea terá de entrar e terminar ao ataque nas 3 corridas em disputa. Por seu turno o líder Razgatlioglu terá a sua vontade de sobressair e vencer, contida talvez bons conselhos dados pela Pata Yamaha com a equipa Brixx, uma equipa que tem em Andrea Locatelli um nome pronto para se tornar o Estreante do Ano. Veremos o que acontece ao número 54 da R1.

No que respeita ao campeonato do mundo reservado aos Fabricantes está aberta a batalha entre três marcas: Yamaha, Ducati e Kawasaki, posicionadas nesta ordem na classificação geral: 574 pontos para os três diapasões, 558 para a equipa Rossa e 520 para o Team KRT.

As equipas que podem chegar ao título da categoria Superbike são a Pata Yamaha com a Brixx, a Aruba Ducati e a KRT Provec, respetivamente com 801, 743 e 714 pontos.

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Ricardo Ferreira
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