SBK, Argentina, Redding (Ducati): O fim do sonho numa curva?

Por a 17 Outubro 2021 15:41

Uma queda na curva 1 da primeira corrida de SBK em San Juan Villacum, pôs fim ao sonho de Scott Redding conseguir, pelo menos, chegar ao segundo lugar no campeonato na Argentina. Mas o britânico da Ducati não desarma: “Agora, que não tenho nada a perder, vou dar tudo”.

Sexta-feira à noite na Argentina, Scott Redding estava convencido de que ainda poderia lutar pelo menos pelo segundo lugar no campeonato do mundo de Superbike – 54 pontos atrás de Toprak Razgatlioglu e a 30 de Jonathan Rea não parecia impossível esse objetivo, com 124 pontos em disputa.

Na qualificação, Redding mostrou um desempenho excelente e conquistou o primeiro lugar na grelha pela segunda vez depois de Jerez em 2020. No entanto, o ás da Ducati beneficiou do facto da melhor volta de Razgatlioglu ter sido cancelada, porque a tinha conseguido sob bandeiras amarelas.

Na partida para a corrida 1 de SBK, o piloto turco vindo da 2ª posição da grelha, fez o holeshot e chegou à primeira curva antes de Redding. O inglês escorregou primeiro na roda traseira, depois na dianteira e saiu da pista. Scott Redding ainda pegou na sua Panigale V4R e a recuperar posições desde o último chegou ao 9º lugar – uma conquista extraordinária, mas não lhe serviu de nada na luta pelo campeonato. Porque o seu déficit para o vencedor Razgatlioglu e para o segundo, Rea, é agora de 72 e 43 pontos, e faltam apenas 99 para conquistar.

“Passei de herói a bicho-papão numa curva”, disse Redding sobre a sua queda.

“Foi muito estranha a queda, puxei do acelerador e de repente fiquei às voltas com a moto. Foi muito mau porque estava pronto para a corrida e tinha ritmo para o pódio. Tive sorte, as quedas na primeira curva são sempre assustadoras.

O Toprak podia ser dois ou três décimos de segundo por volta mais rápido do que eu. O meu único problema é que não consigo sentir o pneu dianteiro. Se pudermos fazer isso, posso ganhar este domingo.”

“Agora não tenho mais nada a perder”, sublinhou o piloto de 28 anos.

“Posso dar o máximo em todas as corridas. Se eu tiver uma queda, paciência. Já tenho o 3º lugar assegurado. Fico a lutar por vitórias e pódios, agora isso é mais importante do que pensar em pontos.”

“Tinha perdido metade do campeonato do mundo antes do outono, mas agarrei-me à esperança. Vou continuar a tentar de qualquer maneira. Posso vencer no domingo e derrubar Jonathan e, de repente, fico mais perto dele novamente. Ninguém sabe o que vai acontecer.”

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