SBK, 2022: Pode Garrett Gerloff suceder a Ben Spies?
Após uma ‘montanha-russa’ em 2021, Garrett Gerloff discute as suas esperanças de ganhar uma corrida nesta temporada, e responde aos comentários do campeão do mundo de 2009 Ben Spies.
Os pilotos americanos arrecadaram até hoje nove títulos na história do Mundial de Superbike com Fred Merkel (1988, 1989), Doug Polen (1991, 1992), Scott Russell (1993), John Kocinski (1997), Colin Edwards (2000, 2002) e Ben Spies (2009). Em Dezembro, Spies falou do potencial que Gerloff tem e disse: “Vejo que se as coisas acontecerem da forma correcta, o Garrett pode ganhar um título no Mundial de SBK”.
Garrett Gerloff reagiu assim aos comentários que lhe foram colocados: “Não acho que o Ben esteja errado! Como já disse, é como se fossemaquelas malditas peças de um puzzle. Por vezes estão dispersas, e tentar juntá-las rapidamente é um pequeno desafio. Eu sei que tenho todas as peças e por isso só estou a tentar fazer a bela imagem do puzzle no final. Seria espantoso.”
“Estou determinado a seguir os passos de Ben, Nicky Hayden até certo ponto, Colin Edwards, Kevin Schwantz, Wayne Rainey… há tantos americanos que vieram até aqui e tiveram muito sucesso e gostaria de acrescentar o meu nome a essa lista em algum nível”.
“Sei que sou suficientemente rápido… tenho o ritmo para ganhar uma corrida!”
Embora Gerloff não concorra para a equipa de fábrica Yamaha, recebe apoio de fábrica do fabricante japonês juntamente com a sua equipa, a GRT Yamaha. No teste de Aragon, Gerloff pôde experimentar o mesmo depósito e subestrutura de combustível que Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha com Brixx WorldSBK) testou em Portimao algumas semanas antes, mostrando o nível de apoio que Gerloff tem.
Sobre o apoio da Yamaha, Gerloff disse: “Estou na mesma R1 que o Toprak tem e com uma tonelada de apoio da Yamaha. Eles estão realmente a mostrar o quanto me apoiam, o que é óptimo. Obviamente, estou de volta à equipa da GRT e eles são tão bons como sempre foram. Todos estão aqui com um sorriso no rosto, prontos para voltar ao trabalho e eu gosto muito dessa energia. A GRT é como a minha segunda ou terceira família aqui! Sinto que estou num bom lugar e não me falta nenhuma das peças do puzzle de que preciso. Só tenho de as pôr todas em ordem para compor o quadro”!