SBK, 2020: Marcas do passado

Por a 28 Dezembro 2020 15:30

Recordamos antigos fabricantes da SBK que deixaram memórias mágicas, numa explosão de cor e ação

A Aprilia levou três títulos de SBK durante a sua passagem pela classe, em 2010, 2012 e 2014

O Campeonato do Mundo de Superbike Motul de 2020 chegou ao seu final emocionante no Estoril e agora podemos olhar para trás e recordar a gloriosa história do Campeonato.

Depois de já termos salientado alguns fabricantes ativos como a Kawasaki, Honda, Ducati ou Yamaha, deitamos agora um olhar aos fabricantes que já não estão na classe. Da MV Agusta à Suzuki, Bimota ou Benelli, aqui ficam algumas destas marcas icónicas!

A Suzuki é um fabricante óbvio desaparecido, não estando presente desde o final de 2015. A última vitória de Eugene Laverty (acima) em Phillip Island, em 2014, foi a sua 32ª e última.

Campeã em 2005 com Troy Corser, foi Leon Haslam na Suzuki que ficou no topo no final mais próximo de sempre em Phillip Island em 2010, batendo Michel Fabrizio da Ducati por 0.004s.

A MV Agusta também tem uma boa história em SBK. De Andrea Mazzali a levar a marca ao Campeonato pela primeira vez em Imola em 2004, seria depois Leon Camier quem deu à MV a liderança de uma corrida pela primeira vez em Magny-Cours em 2016. Os homens de Varese partiram da classe depois de 2018.

A Aprilia levou três títulos de SBK durante a sua passagem pela classe, em 2010, 2012 e 2014, com Max Biaggi a ser o piloto mais bem sucedido, e Guintoli a vencer também, antes de partirem no final de 2018.

Com 52 vitórias ao todo, a primeira de Aprilia foi de Troy Corser em Phillip Island na Corrida 2 de 2000, enquanto Regis Laconi, Chaz Davies e Jordi Torres alcançaram as primeiras vitórias com a marca também.

A Bimota, sempre presente nos primeiros anos, também saiu, com 11 vitórias.

O mais recente sucesso veio de Anthony Gobert em Phillip Island em 2000, quando ele bateu todo o campo para ganhar por quase 30 segundos na Corrida 1, um dos mais impressionantes êxitos para a marca que viu pilotos como Falappa, Baldwin, Mertens e Tardozzi vencer também, com Chris Iddon e Ayrton Badovini os mais recentes representantes da marca em pista, por mão da Alstare.

A Foggy Petronas, combinação do prestígio de Carl Fogarty com financiamento Malaio,  chegou às SBK brevemente em 2003, durando até 2006 com modesto sucesso. Um primeiro pódio, que veio por cortesia de Chris Walker em Valência em 2004, foi um dos destaques, com Carl Fogarty a saltar sobre a parede das boxes para celebrar. Não foram alcançadas vitórias pela marca, mas o legado de Foggy foi firmemente cimentado, com Chris Martin outro dos pilotos.

Quanto à Benelli, chegou às SBK muito brevemente como fábrica em meados de 2001 até final de 2002 com Peter Goddard, embora apenas com um melhor resultado de 11º.

A EBR Hero fez uma breve exibição em SBK de 2014 a 2015, com Larry Pegram (acima) e 30 corridas iniciadas; o investimento e o sucesso foram limitados sem nenhum top 10 entre os resultados.

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Paulo Araújo
Jornalista especialista de velocidade, MotoGP e SBK com mais de 36 anos de atividade, incluindo Imprensa, Radio e TV e trabalhos publicados no Reino Unido, Irlanda, Grécia, Canadá e Brasil além de Portugal
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