Endurance, 12 Horas Estoril: António Lima, do MCE, em entrevista exclusiva
António Lima é o homem forte do Motor Clube do Estoril, que, depois de terem assegurado os comissários e se terem ocupado da formação de comissários locais em sítios como o Qatar, Turquia, China ou Indonésia, são bem conhecido da Dorna
Atualmente, António Lima ocupa um série de cargos internacionais, como o próprio nos referiu neste entrevista exclusiva antes das 12 H do Estoril:
“Eu estou como Steward no mundial de SBK e sou Race Director no Campeonato do Mundo de Moto3 Júnior no CEV e portanto, tenho acompanhado o Mundial.
As minhas visitas aos circuitos, faço sempre que posso, mas tenho estado este ano sobretudo em funções nas Superbike e no CEV.
Em termos de estrutura, a nossa deverá estar preparada, obviamente que há aqui uma maior pressão, porque o ritmo é muito maior e as obrigações em termos de timings são muito mais apertadas, mas não deixa de ser uma prova… só que exige muito mais pessoal e mais empenho, mas estamos preparadíssimos para receber o Mundial, independentemente da última prova do Mundial no Estoril ter sido há oito anos.
Nós temos demonstrado sempre a todos os promotores internacionais, quer dos automóveis, quer das motos, que estamos disponíveis para receber os grandes eventos.
Cascais está disponível para ajudar, a Federação de Motociclismo está disponível para ajudar e nesse sentido, o Dr. Jorge Viegas foi o principal interlocutor, o principal obreiro junto dos promotores para trazer estes acontecimentos para Portugal…
Isto porquê , porque o Jorge conseguiu garantir a essas organizações cumprimento de todas as regras de segurança em termos de Covid e de resto essas organizações já conhecem a capacidade organizativa de Portugal.
Portanto foi um trabalho do Dr. Jorge Viegas, conseguir que os promotores viessem a Portugal, e acho que 90% da presença dessas provas em Portugal deve-se única e exclusivamente ao trabalho do Dr. Jorge Viegas.
Claro que a ausência de espectadores implica a perda da bilheteria, que coloca uma pressão adicional na organização… Ainda estou em crer que possamos ter público, quer no Estoril Clássico em automóveis quero no Campeonato Mundial de Superbike…
Não há nenhuma razão para não haver público, nós fizemos um protocolo com um plano de contingência que responde a todas as questões e todas as dúvidas e facilidades que temos que ter.
Aqui, referir a colaboração e toda ajuda que tivemos do Autódromo de Portimão na pessoa do Paulo Pinheiro, que nos ajudou com toda a informação daquilo que era necessário, em virtude da sua experiência anterior.
Queria deixar aqui o meu agradecimento ao Paulo Pinheiro, porque os circuitos não têm que se dar mal e neste caso nós temos uma ótima relação com o Paulo Pinheiro, que foi uma grande ajuda a elaborar o plano de contingência para o Estoril e portanto queria deixar aqui uma palavra de agradecimento!”