Rally, Dakar 2024: O que os pilotos da Honda dizem sobre o Dakar

Por a 25 Dezembro 2023 22:11

A equipa Monster Energy Honda está pronta para enfrentar a nova temporada do mundial de Rally-Raides (W2RC) com a sua nova Honda CRF450Rally e um total de seis pilotos. O primeiro e grande desafio é o Rali Dakar 2024 que terá início no dia 5 de janeiro.

A formação japonesa foi este ano reforçada com a entrada na equipa de Skyler Howes e Tosha Schareina, que se juntam a Pablo Quintanilla, Ricky Brabec, Nacho Cornejo e Adrien Van Beveren e Tosha Schareina, aumentando para seis os pilotos com o emblema do HRC. O objetivo é óblvio, fazer frente à equipa KTM que detém o recorde de triunfos em motos no Dakar e renovar uma vez mais o título de Construtores no todo-terreno.  

Um a um, os pilotos da Honda, definem o rali mais duro do mundo.

Pablo Quintanilla #7

A habilidade e dedicação fizeram do chileno uma figura de destaque no mundo dos ralis, com conquistas em diversas competições internacionais. O chileno foi o melhor piloto Honda na última edição, averbando o 4º lugar e lutando até final por um lugar no pódio.

– “O Dakar não é apenas uma corrida para mim, é um modo de vida. Tenta-se dar o nosso melhor o tempo todo e acho que isso é importante para a vida. Para mim é muito importante correr pela vitória. Sinto que sou capaz de vencer esta corrida. ”

Ricky Brabec #9

Ricky Brabec deixou uma marca significativa na competição internacional, afirmando-se como um dos nomes favoritos após vencer o Dakar em 2020. Apesar de ter vencido uma etapa este ano, o americano abandonou na terceira etapa.

– “O Dakar é uma forma de viver, todos os dias acordo pensando em Dakar. Obviamente o objectivo é colocar a Honda no topo. Este novo estilo de Maratona vai ser complicado, alguns acampamentos diferentes e devemos escolher um, a estratégia será fundamental.”

Skyler Howes #10

Figura proeminente no exigente mundo das corridas off-road, Skyler Howes subiu ao pódio no último Dakar, atrás dos dois pilotos da KTM Kevin Benavides e Toby Price que conquistaram os dois primeiros lugares. Saindo da Husqvarna para a Honda em 2024, o talento americano é pelo segundo ano piloto de fábrica e espera encontrar na formação japonesa e na nova CRF450 Rally, os argumentos que precisa para lutar pelos triunfos que não encontrou na Pierer Mobility Group.

– “O Dakar para mim é apenas um desafio final. O Dakar é uma aventura, cada dia é diferente, onde se vive a vida ao máximo…para mim o objetivo principal é aproveitar cada quilómetro.”

José Ignácio “Nacho” Cornejo #11

O piloto chileno estará com a Honda pelo menos por mais uma temporada. Reconhecido pela sua bravura em terrenos desafiantes, Nacho continua a ultrapassar limites com a equipa e a deixar a sua marca distintiva em todas as corridas internacionais que participa, terminando em 8º há um ano atrás.

– “Para mim o Dakar é uma aventura contigo mesmo, que tecoloca à prova em todos os sentidos. O objectivo do Dakar para este ano é melhorar os resultados dos últimos anos.”

Adrian Van Beveren #42

A determinação e caráter vibrante do francês não apenas o fazem destacar-se nas pistas, mas também fazem dele uma figura inspiradora para os fãs do offroad. Na edição de 2023, o ex-piloto da Yamaha, Adrien Van Beveren foi visto como um dos favoritos ao triunfo mas perdeu várias posições a meio do rali, terminando no quinto lugar, a menos de um minuto do colega de marca Pablo Quintanilla.

– “O Dakar é tudo para mim, toda a minha vida gira em torno de Dakar. O objectivo para este ano é a vitória, que é o meu objectivo há muitos anos. Já estive perto algumas vezes e sinto que é o momento.”

Tosha Schareina #68

O jovem piloto espanhol demonstrou o seu grande talento ao terminar de forma incrível a temporada de 2023, terminando o Dakar 2023 no 13º posto com uma penalização de 15 minutos.

– “Estar aqui no Dakar é a realização de um sonho, assisto o Dakar desde pequeno e estar aqui é incrível. Vamos lutar por isso.”

Na sua quinta edição disputada na Arábia Saudita, o Rally Dakar vai ter início no dia 5 e termina a 19 de janeiro, sendo agora introduzido um conceito totalmente novo: uma etapa crono de 48 horas realizada em dois dias em que os competidores, espalhados entre oito acampamentos, serão deixados à própria sorte. No total da prova será percorrida uma distância de cerca de 5 mil quilómetros ao longo de 14 dias de corrida.

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Ricardo Ferreira
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