MotoGP, 2021: Porque Garrett Gerloff vai ficar nas SBK
O Texano explica porque não assinou para o MotoGP, preferindo ficar em SBK para já
Garrett Gerloff decidiu continuar a sua aventura com a Yamaha nas SBK em 2022, contrariando os rumores que já previam um futuro no MotoGP com a Petronas.
A equipa apreciou a sua saída em Assen no lugar do regular Franco Morbidelli que está a recuperar de uma operação ao joelho.
A equipa de Razlan Razali disse num comunicado de imprensa que a equipa e o americano voltariam um dia a encontrar-se, dando azo ao rumor de que Gerloff iria substituir Morbidelli se (quando) este integrasse a formação de fábrica da Monster Energy.
Mas na mesma pista de Assen, desta vez nas SBK, o Americano confirmou novo contrato na R1, preferindo-a à M1, como Razgatlioğlu já tinha feito em Donington…
Razgatlioglu escolheu as SBK por mais dois anos em vez do MotoGP com a Yamaha e Gerloff tomou agora o mesmo caminho com um contrato de um ano.
Será que a R1 terá tais encantos insuspeitos que a torna preferível a uma M1, que abre as portas à classe rainha, considerada o máximo em motos de velocidade?
Gerloff respondeu a esta pergunta explicando porque não tinha assinado para o MotoGP.
Na verdade, a situação era muito mais simples do que os rumores sugeriam…
“Ainda não recebi uma oferta de MotoGP”, disse o americano. “Estas são decisões difíceis que as equipas têm de tomar. Só tive uma oferta da Yamaha para o Campeonato Mundial de Superbikes e aceitei-a com prazer.”
Ele acrescentou: “Estou contente com eles e com a GRT. É uma grande equipa, dou-me bem com todos. Estou numa equipa de topo e nunca tive a sensação de que me falte informação, ou que lhes falta experiência. Não vejo nada de espetacularmente diferente para mim na equipa da Pata. Também estaria a trabalhar com outras pessoas que eu teria de conhecer primeiro. E eu tenho o mesmo equipamento que os pilotos da equipa da fábrica.”
Tendo montado a M1 em Assen, depois de já treinar o ano passado em Valência em substituição de Rossi, Gerloff foi capaz de a comparar com a R1:
“Foi talvez pior ter a experiência no MotoGP porque depois andei na Superbike em Assen como aprendi com a MotoGP. As características das duas motos são muito diferentes, teria sido melhor não o ter feito”.
Então Gerloff não recebeu qualquer proposta da Petronas e/ou Yamaha para o MotoGP… por falta de interesse ou por inércia?
O que é certo é que a sucessão de Viñales, e possivelmente de Rossi, ainda está complicada de organizar.
Por inércia, leia-se: “Lin jarvis”
Triste a yamaha estar tão mal conduzida!