W2RC, Marrocos, Antonio Maio (10º): “Foi talvez a especial mais perigosa que fiz até hoje”
O Major da GNR concluiu com sucesso a segunda etapa e ascendeu ao Top 10 entre os pilotos da classe Rally GP, precisamente num dos dias mais exigentes e com muitas quedas entre os concorrentes das motos.
A jornada cumprida em torno de Zagorá revelou-se demolidora para muitos pilotos que foram forçados a abandonar com quedas graves. Aos comandos de uma Yamaha, o Campeão Nacional de Todo-o-Terreno, inscrito pela equipa Franco Sport Yamaha Racing Team, foi obrigado a ajustar o seu ritmo ao perigoso caminho de pedras que encontrou de modo a não comprometer a sua participação nesta importante prova do Campeonato do Mundo, a terceira que disputa esta temporada.
– “Foi uma especial muito perigosa, talvez a mais arriscada que já fiz até hoje.” Disse António Maio. “Apanhei muitos pilotos caídos e, por coincidência, eu fui o primeiro a chegar a dois deles o que quebra o ritmo e mexe um pouco com o psicológico. A primeira parte da etapa foi feita numa zona de dunas pequenas e depois fizemos cerca de 60km em dunas duras.”
“De seguida entrámos numa pista com muita pedra e com caminhos bastante perigosos. Tive de ajustar o ritmo aos troços por forma a não arriscar nada e fui muito focado no roadbook. Fizemos a etapa e fiquei preocupado com a gasolina, mas felizmente correu tudo bem. Acabei por fazer uma etapa sem problemas de maior e estou feliz com a minha prestação”, afirmou o piloto luso no final da etapa de 266 km cronometrados que terminou em Zagorá.
Disputa-se amanhã a terceira jornada do Rallye du Maroc que será composta por um total de 328km cronometrados e uma ligação de 360km que levará a comitiva até Mengoub, em Marrocos.
Imagens: A2 Comunicação