SUZUKI KATANA – Um Icon Pronto a Renascer
Temos vindo assistir a uma interessante evolução no que toca a modelos inspirados em motos que marcaram uma determinada época e que servem agora de inspiração para a concepção de modelos actuais. Modelos que carregam consigo a mística e o DNA dos seus antecessores e que vão de encontro às tendências de mercado no segmento das neo-clássicas.
A Suzuki Katana apareceu no início dos anos 80 e foi na altura totalmente revolucionária. Ainda hoje mantém actuais as suas linhas consideradas futurísticas na altura e que romperam totalmente com os standards de mercado de então.
Temos visto até hoje muitas versões de vários ateliers de preparação e de design que utilizaram a Suzuki Katana como base para desenvolverem novos projectos inspirados na mesma, inclusivamente para a competição de motos clássicas.
Vimos também modelos de série mais recentes transformados sob o look “Katana” numa tentativa de homenagear o conceito e eventualmente sugerir à própria Suzuki uma aposta do renascimento da mesma.
No passado Salão EICMA em Milão assistimos inclusivamente a apresentação de um protótipo da Suzuki Katana Versão 3.0, assim apelidada pela revista italiana Motociclismo, num claro desafio à marca japonesa no sentido de afirmar de que existe mercado para uma nova Katana que possa competir com os outros modelos revivalistas lançados por marcas como a Kawasaki, a Honda e a Yamaha com as suas RSs, CBs e XSRs.
Se considerarmos que no último Salão em Milão, a Suzuki praticamente não apresentou novidades, para além de um modelo Café Racer a partir da sua SV650, é de pensar seriamente que a marca esteja a preparar para o ano 2018 o lançamento de uma série de novos modelos.
Na nossa opinião uma nova Katana seria o modelo certo para atacar o segmento das neo-clássicas e dos clientes que procuram reviver um passado nostálgico com uma moto que os transporte para as sensações de uma época anterior mas não abdicando da segurança proporcionada pela actual sofisticação tecnológica.