Por Pedro Rocha a 15 Maio 2017 22:05

Já tínhamos antecipado o facto de que as novas KTMs a 2 tempos teriam injecção electrónica em 2018 mas nada fazia prever uma revolução em termos tecnológicos conjuntamente com esta evolução. Afinal não é apenas um injector mas dois que injectam a mistura nos dois lados do cilindro; um sistema que é apelidado na gíria mecânica  de injecção indirecta.

Os injectores vistos até à data em motos de cross e enduro, mesmo nos protótipos que nos foram dados a conhecer, estavam todos baseados na mesma tecnologia, em que o injector está posicionado em correspondência com o corpo do acelerador, enquanto que nas novas KTMs a injecção é directa na câmara onde o ar se mistura com a gasolina, uma opção lógica considerando que é um motor a 2 tempos. Esta é uma inovação tão revolucionária que a própria KTM decidiu inclusivamente mudar a designação das suas motos para ICC que significa “Transfer Port Injection “.  Toda a evolução não foi apenas realizada por questões de desempenho e performance mas também para cumprir com as exigências do Euro 4.

 

Os gráficos 2018 também são novidade com maior predominância do laranja em deterioro do preto, e também do branco nos painéis laterais. O gerador é agora o mesmo que montam as versões a 4 tempos, para fazer face à nova electrónica de gestão do novo sistema de injecção.

De resto as duas motos são idênticas às de 2017, o mesmo quadro em cromo- molibdenium, com pequenas alterações para encaixar agora o reservatório de óleo. Montam a mesma caixa de 6 velocidades e a embraiagem é de mola de diafragma DDT. A suspensão que montam é a nova WP Xplor 48 com selectores de afinação mais fáceis de utilizar.

Em breve contamos poder dar-vos as primeiras impressões de  pilotagem.