A Kawasaki H2 de 2019 eleva a fasquia da potência máxima do segmento para uns incríveis 230 CV
Quando foi lançada há três anos, a Kawasaki H2 era como uma obra de arte, em simultâneo elegante e agressiva, a debitar uns explosivos 207 CV, mais potência do que qualquer uma das superbikes em competição na época. Claro que as restantes marcas tiveram que reagir e entrar na guerra dos CVs, com a mais recente Ducati V4 a conseguir 215 cv. No entanto a Kawasaki ainda não “atirou a toalha”
E para 2019 decidiram aumentar a potência do motor sobre alimentado da H2 com 998cc para uns incríveis 230 cv, e uns exorbitantes 300 CV para a mais exclusiva H2R. Para além da potência aumentada a pintura é agora auto-regenerativa e monta novas pinças de travão, novos pneus, painel de informação TFT e uma nova App de ligação via Bluetooth.
Nos anos 30 a BMW foi a primeira marca a desenvolver uma moto com motorização sobre-alimentada, que foi batizada como o BMW Type 255 Kompressor, e montava um compressor de aletas deslisantes Zoller fixado na frente do motor boxer DOHC .
Muitas motos com turbocompressor surgiram entretanto, mas a Kawasaki Ninja H2, Carbon e a H2R marcaram definitivamente o início de uma nova era .
Mesmo passados quatro anos desde a sua estreia, ainda é a única moto a sair de fábrica com indução forçada. Co-desenvolvida pela divisão de motos e a divisão aeroespacial da Kawasaki, esta hiper-desportiva “única do mundo” recebe agora um motor ainda mais potente, graças a um novo filtro de ar, uma nova câmara de admissão e novas velas de ignição.
Novos mapas de motor foram programados na ECU, que permitem elevar a potência para os 230 hp. A aceleração da Ninja H2 2019 vai estabelecer novas referências no segmento das hiper-desportivas e elevar ainda mais a fasquia. Surpreendentemente, este novo motor mantém uma eficiência admirável nos consumos, em tudo semelhante aos modelos anteriores, com a ajuda da “tecnologia Balanced Supercharged” que já conhecemos na Ninja H2 SX. Aletas de admissão variável contribuem para alterar o fluxo de ar no turbo compressor. O novo motor é também cerca de 3Kg mais leve que o motor H2 / H2R anterior.
O anterior painel de informação em LCD é agora substituído por um novo TFT que também já vimos na H2 SX SE. O écran tem agora a possibilidade de selecionar quatro modos diferentes de mostrar a informação e inclui ajuste do brilho automaticamente com base na luz ambiente.
A nova App Smartphone Connectivity – um aplicativo que permite o acesso a informações da moto, registos de condução, notificações e configuração, tudo transmitido via Bluetooth.
Se as Kawasaki H2s anteriores tiveram um acabamento com uma solução de íons de prata, formando uma camada de prata pura para dar uma imagem escura e futurista, a versão de 2019 recebe pintura auto-regeneradora que faz desaparecer pequenos risco da superfície apenas com a ajuda de um pouco de calor. Mas há limites pois apenas “permite que certos tipos de arranhões se auto-reparem”, e não aqueles mais profundos feitos por uma moeda ou prego ou chave, como refere a Kawasaki.
Os dois discos Brembo semi-flutuantes de 330 mm recebem agora novas pinças dianteiras Brembo Stylema de alta qualidade e vêm equipados com ABS KIBS. Os novos pneus desportivos Bridgestone Battlax RS11 contribuem para melhorar o comportamento das H2 de 2019. Também novo para 2019 são as riscas nas jantes, um novo emblema “Supercharged” com detalhes em vermelho e novos piscas e lâmpada de matrícula de LEDs.
Preços e disponibilidade serão anunciados brevemente.