MXoEN, Final: 8.ª posição final para a seleção portuguesa
Realizou-se este fim-de-semana o Motocross das Nações Europeias em Talavera de la Reina, Espanha.
Há 20 anos que Portugal não participava neste evento e, desta vez, o nosso país foi representado por Sandro Lobo e Martim Espinho em 125 e Tomás Santos e Gonçalo Cardoso em 85.
Sandro Lobo foi um dos melhores pilotos da classe 125 ao longo de todo o fim-de-semana.
Na primeira manga, o jovem arrancou em 3.º, posição que aguentou nas seis primeiras voltas. No entanto, o piloto de Alverca viria a ser ultrapassado pelo italiano Ferruccio Zanchi, terminando em 4.º.
Na segunda corrida, o campeão nacional de MX125 Júnior fez o inverso… saiu da grelha em 4.º mas conseguiu encontrar a forma de superar o francês Mathys Valin e ascendeu ao 3.º posto final.
Aa categorias 125 e 250 competiram em conjunto e Lobo concluiu ambas as mangas na 10.ª posição.
Martim Espinho foi chamado a substituir Fábio Costa depois da lesão sofrida pelo jovem da Lourinhã na Coupe de l’Avenir na Bélgica no dia 1 de Outubro.
Em ambas as mangas, o ribatejano arrancou em 7.º mas conseguiu sempre subir alguns lugares e terminou como o 5.º melhor da cilindrada 125 nas duas ocasiões.
No acumulado das classes 125 e 250, Espinho seria 12.º e 13.º classificado.
Na categoria 85, Tomás Santos foi 12º na manga de abertura depois de um arranque não muito positivo. Na segunda corrida, o piloto de Tomar saiu bem da grelha e chegou a ocupar a 7.ª posiçãomas uma queda na terceira volta fê-lo descer para 15.º. O campeão nacional de MX85 tudo fez para ganhar posições e concluiu a manga em 12.º.
Também na classe 85, Gonçalo Cardoso alcançou a 15.ª posição em ambas as corridas depois de duas prestações bastante consistentes. Recordamos que o algarvio tinha sofrido uma queda na semana anterior na Coupe de l’Avenir, a qual o levou mesmo a submeter-se a exames médicos.
Na classificação geral do Motocross das Nações Europeias, Portugal ocupou o 8.º lugar entre as nove seleções que disputaram as classes 85, 125 e 250. De realçar que a equipa portuguesa foi a única que levou dois pilotos de 125 em vez de um nesta cilindrada e outro em 250.
Classificação geral do Motocross das Nações Europeias