MotoGP: Oliveira, para a história
O resultado de 13º na corrida Checa não reflete de todo o novo ritmo e capacidade de Miguel Oliveira, que passou a integrar o pelotão dos pontos automaticamente, embora no caso de Brno, lutando contra um problema de aderência traseira mais uma vez.
A dada altura na prova, o piloto da KTM Tech 3 tinha Maverick Viñales atrás de si, e deu um espetáculo de condução quando o Espanhol se colou a ele à 6ª volta, aguentando o 9 vezes vencedor atrás dele até à volta 9, travando mais tarde que o piloto da Yamaha oficial e tendo finalmente que se render à superioridade da moto de Ywata, cujo chassis tem 7 títulos mundiais.
Após a corrida, Miguel comentou:
“Hoje tivemos uma corrida boa, muito disputada, com alguma dificuldade em manter a performance dos tempos por volta com a descida da aderência no pneu traseiro. Ainda assim, apenas com um dia de trabalho na sexta-feira em piso seco, a equipa fez um excelente trabalho em ter uma moto competitiva para a corrida.”
“Terminámos apenas a 4 segundos da melhor KTM, o que é muito positivo. Arrancar de trás foi o que me limitou mais em recuperar posições, mas fiz uma boa primeira volta, mantive-me no meu ritmo e consegui trazer a mota até ao final com alguma dificuldade, para alcançarmos mais uns pontos que é o objetivo. Saímos daqui com muita confiança para o próximo Grande Prémio na Áustria.”
Hervé Poncharal, manager da formação francesa, referiu a boa prestação do Português quando afirmou:
“Temos uma prova importante com o teste de Brno, e uma corrida mais importante na semana que vem, no terreno de casa da KTM Red Bull. Ainda assim, há de ser outro dia difícil, mas estamos no caminho certo. Acho que começamos a segunda parte do ano com uma nota positiva…”