MotoGP, Motegi: Zarco comenta substituir Nakagami na Honda

Por a 17 Outubro 2019 14:30

Após a notícia já vinculada por nós de que Johann Zarco substituirá Takaaki Nakagami na Honda da LCR Idemitsu nas três últimas corridas de 2019, o francês falou sobre as suas expectativas, o que isso poderia significar para o futuro e muito mais.

Começando por dizer que há um mês atrás, nunca poderia imaginar terminar a temporada pilotando uma Honda, Zarco recordou:

“Quando a KTM me disse que Kallio me iria substituir do GP de Aragão, pensei que tinha perdido as últimas seis corridas. Na época, era muito difícil, mesmo que afastar-me me permitisse focar no meu futuro com um espírito livre. Ao fim e ao cabo, teria perdido apenas três Grandes Prémios este ano (Aragão, Tailândia e Japão). ”

Embora Marquez tenha dominado o campeonato com esta moto, a Honda não tem a reputação de ser uma ‘moto fácil’. Lorenzo, Crutchlow e até Nakagami sabem disso. Zarco, porém, não está preocupado que a substituição possa ser um presente envenenado, comentando:

Eles não me ligaram para vencer as últimas corridas. Eles ofereceram-me esta moto porque estou disponível. Do meu lado, só espero encontrar boas sensações. E se eu não conseguir usar esse material, isso também significa que não tenho lugar no MotoGP. Eles deram-me três corridas, uma chance que eu quero viver ao máximo. Eu corri um risco ao deixar a KTM, não posso recusar agora, pois eles deitaram-me uma tábua de salvação.”

Quanto a substituir Lorenzo na Honda, Zarco não alimenta ilusões:

“Estou totalmente ciente da realidade, mesmo que possamos pensar que essas três corridas também serão um teste. Eu já estou muito feliz por ter esta chance. Mal posso esperar para estar na Austrália.”

A Austrália não será um Grand Prix fácil para um primeiro contato com a RC213V, mesmo que Zarco tenha brilhado lá no passado, como ele explicou:

“Os meus objetivos são fazer um bom trabalho, mostrar uma atitude positiva. Vou acelerar, porque no MotoGP não se pode fazer as coisas pela metade, especialmente num circuito como Phillip Island. Será necessário estar bem concentrado e tentar aproveitar ao máximo a moto que vou descobrir.”

Mas ao aceitar a oferta da Honda, não está ele preocupado com o facto da porta da Yamaha, que lhe ofereceu um lugar como piloto de testes para o próximo ano, ter fechado?

“Fechou claramente. Honda e Yamaha são dois grandes rivais. Conversei com um e com o outro e fiz uma escolha, com pleno conhecimento dos fatos. Eu optei pela competição. Depende de mim fazer essa opção. Da pressão, no tenho medo, é tudo boa adrenalina.”

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