MotoGP, 2020, Estíria: Alex Márquez contra um drone no Red Bull Ring
O rookie da Honda Repsol na MotoGP Alex Márquez foi acompanhado por um drone numa volta a Spielberg para um vídeo promocional da Red Bull.
A filmagem permite ver em detalhe todos os pontos principais do traçado Austríaco.
O Red Bull Ring é um desafio. As curvas largas, as manobras de travagem no limite e as ultrapassagens a alta velocidade levam até os melhores entusiastas da competição aos limites.
Um drone de corrida foi colocado contra Márquez, para ver se poderia ter um melhor desempenho nesta pista do que um piloto da classe rainha do Campeonato do Mundo … Ver se a máquina poderia vencer o ser humano, com o piloto da Honda Repsol a atingir os 313 km/h em Spielberg.
Na Curva 1, ou Curva Niki Lauda o traçado aperta logo após o início e a mudança de de 90 graus exige qualidades atléticas. Os pilotos travam até aos 80 km/h e saem em segunda para a subida de alta velocidade até ao ponto mais alto de Spielberg.
De acelerador a fundo até primeira de novo nas curvas 2 e 3: a curva 2 fecha sobre si mesma, mesmo que não pareça no papel.
Em sexta de novo, os nossos heróis de duas rodas passam por uma curva aberta a fundo, o que faz aligeirar a direção a 310 km/h, em direção ao gancho na Curva 3.
Lá, os pilotos têm de travar a moto até aos 55 km/h em primeira para encontrar a linha ideal na curva mais lenta da temporada de MotoGP. Se tiverem boa aderência e apanharem uma linha limpa, estão preparados para acelerar até à velocidade máxima na reta Schönberg a seguir.
A 320,4 km/h, Andrea Dovizioso mostrou a velocidade mais rápida no circuito austríaco do Grande Prémio da Áustria de 2020.
As Curvas 4 e 5 ainda são feitas à velocidade máxima, a moto tem de ser empurrada para baixo na zona de travagem inclinada para uma curva de segunda a 70 km/h, para continuar a caminho da encosta norte do traçado.
O motor uiva brevemente e em terceira vai a mais de 170 km/h através da quinta curva de Spielberg.
As Curvas 6 e 7 são uma dupla esquerda e os pneus respiram: Com 70% de curvas à direita, o Red Bull Ring só dá descanso aos pneus nestas esquerdas. É necessário ter sensibilidade, pois a temperatura no lado esquerdo dos pneus é significativamente mais baixa. Terceira, de 95 km/h, uma curta aceleração, de volta ao setor final da pista.
Mudança rápida de direção para virar na 8 e aqui começa o final da volta perfeita no Red Bulll Ring. Os pilotos têm de se posicionar da melhor forma para poderem aproveitar a última oportunidade para uma manobra de ultrapassagem duas curvas mais tarde. Com uma rápida mudança de direção em 4ª na Curva 8 a 175 km/h, os foguetes de MotoGP dirigem-se para a lendária curva que é feita em terceira a 110 km/h.
Antes da meta, os homens do MotoGP respiram um curto espaço de tempo até à curva final do Red Bull Ring, antes de dar a volta em segunda a 100 km/h e entrar na meta de 626 metros de comprimento. Em 2017 e 2019, Andrea Dovizioso e Marc Márquez travaram batalhas decisivas neste ponto. Em ambas as ocasiões, o italiano catapultou a sua Ducati para o topo da tabela no último segundo para vencer!