MotoGP: Três primeiros separados por 16 pontos

Está ao rubro a presente temporada de MotoGP. A cinco rondas para a conclusão da temporada a imprevisibilidade quanto ao vencedor final é máxima pelo que estamos a assistir a uma das épocas mais espectaculares dos últimos anos.

Após a conclusão do Grande Prémio de San Marino e da Riviera de Rimini os três primeiros do campeonato estão separados por 16 pontos, o que espelha bem o equilíbrio vivido até agora. Com o triunfo em Misano, Marc Márquez igualou Andrea Dovizioso – terceiro na corrida – no topo da tabela pontual com os dois pilotos a terem 199 pontos e curiosamente a estarem também empatados no número de vitórias (quatro) alcançadas até ao momento. Maior equilíbrio  era impossível.

Segue-se Maverick Viñales, que viu a desvantagem aumentar face aos seus rivais, pois foi apenas quarto na corrida de Misano. O piloto da Yamaha está a 16 pontos tanto de Márquez como de Dovizioso. No quatro posto surge o lesionado Valentino Rossi, ausente em Misano, e que está agora a 42 pontos do primeiro lugar. O top cinco é completo por Dani Pedrosa, que ontem teve uma corrida para esquecer, ao não ir além do 14º posto. O piloto da Honda ainda acalentava algumas esperanças na luta pelo título de 2017, mas com o resultado da véspera viu a diferença pontual para o primeiro lugar aumentar para 49 pontos.

Nota também ara o sexto lugar de Johann Zarco, que continua a ser o mais forte entre os pilotos privados. Isto apesar da perigosa aproximação de Danilo Petrucci. O piloto da Pramac Racing,  segundo em Misano, está somente a 15 pontos do gaulês, que terminou a 13ª corrida da época a empurrar a sua Yamaha M1 em plena recta da meta depois ter ficado sem gasolina na moto já nos últimos instantes da contenda.

Por último referir que tanto nos construtores como no campeonato destinado às equipas é a Honda que comanda. A insígnia da asa dourada dispõe de cinco e nove pontos, respetivamente, de vantagem para a  segunda classificada, que é a Yamaha. Até aqui a incerteza quanto ao vencedor final é uma realidade.

Alexandre Melo

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