MotoGP, Sprint Race, Marc Marquez, 3º.: “A falta de tração é o ponto fraco da Honda”
Depois da estratosférica pole position conquistada na manhã de sábado, o piloto espanhol terminou a primeira Sprint Race da história do MotoGP no terceiro lugar, cruzando a meta em Portimão atrás de Pecco Bagnaia e Jorge Martin.
A prestação de Marc é toda fruto do seu talento, capaz de compensar as deficiências óbvias de uma Honda que ainda não recuperou das mazelas de 2022. “Estou muito contente com o resultado obtido na Sprint Race, Estou especialmente feliz porque consegui rodar como queria ” explicou o porta-estandarte do HRC à Sky Sport MotoGP.
Márquez não escondeu a satisfação com o pódio: “Na Sprint Race tens de andar de uma forma muito física, lutando com a moto em cada curva, em cada ponto de travagem. Consegui, e é isso que me deixa feliz ” continuou o fenómeno ibérico, que parece ver a luz depois das quatro cirurgias ao braço direito lesionado em 2020.
Mas nem tudo são rosas para o piloto da Honda, ainda com alguns componentes a limar na RC213V.
“Em alguns pontos da pista ainda perco muito tempo, mas não é hora de reclamar , prefiro pensar que ainda há trabalho a fazer para chegar ao topo. A falta de tração é o verdadeiro ponto fraco da Honda, mas sei que também tenho dificuldades em algumas partes da pista de Portimão. Temos de trabalhar, mas estou feliz e grato pela confiança que os homens da minha box têm comigo. O clima que reina na equipa é muito bom”.
Sobre a sua primeira impressão da Sprint Race, Marquez defende este novo formato.
“É uma corrida onde o instinto não chega, é preciso usar muito a cabeça , aliás em algumas etapas da corrida tive que controlar o ritmo mas, graças ao abrandamento dos pilotos à minha frente, consegui chegar ao pódio”.