MotoGP: Sensacional Oliveira em 12º na festa de Márquez
A preencher completamente a promessa feita por dois dias de treinos frenéticos, a corrida da categoria rainha no traçado de Barcelona satisfez todos que seguem a modalidade, com boas novidades para Portugal e umas 24 voltas cheias de drama.
Como é natural sendo a última corrida da tarde, a MotoGP apanhou as condições mais quentes do dia, com a temperatura ambiente já a atingir os 27 graus.
Num espantoso arranque, Andrea Dovizioso veio colocar a Ducati à frente do pelotão, com Márquez segundo, Quartararo 3º, Viñales a pressionar em 4º, Petrux 5º e Rossi 6º
Márquez alarga muito ligeiramente e Abraham cai, com Espargaró a abandonar na Aprilia.
Logo a seguir, drama que vai deixar de fora muitos dos protagonistas potenciais da corrida de 24 voltas: Lorenzo, com um bom arranque, estava em 4º e entra muito fundo na curva 10, atirando Dovizioso ao chão… Viñales é também atingido e Rossi não consegue evitar colidir com as motos à sua frente.
Com Márquez isolado no comando, seguido de Petrucci e Quartararo, Oliveira ascende assim a 16º logo de início.
Rossi regressaria à pista para abandonar e Syahrin pára também logo a seguir, deixando apenas 16 pilotos em pista.
Oliveira está mesmo atrás do piloto de testes da Suzuki (e wild card aqui) Guintoli, tendo tido que tomar ação evasiva antes no toque de Miller e Espargaró, que resultou na queda do homem da Aprilia, seguindo os dois a alguma distância de Tito Rabat.
Só que logo a seguir Bagnaia também cai na Ducati Pramac, elevando o português aos lugares pontuáveis.
Rins passa Quartararo para terceiro e Oliveira passa Guintoli logo a seguir para 14º a 17 voltas do final, mas a ultrapassagem é devolvida pelo francês da Suzuki, só para ser repetida por Oliveira, desta para ficar.
O interesse da corrida passa a ser a luta Rins/Petrucci, que deixa Quartararo em 4º mas a atacar, mas atrás Oliveira recupera de novo o 14º lugar, quando à sua frente Zarco está apenas em 12º na KTM oficial, para acabar no Top 10 no final.
Miller e Mir vêm logo atrás e Crutchlow, Espargaró na KTM e Morbidelli completam o Top 10, mas o Italo-brasileiro cai a 8 voltas do final, mais um abandono.
Logo a seguir, Rins perde o controlo da Suzuki na travagem ao fim da reta, e salva a moto com duas grandes guinadas, perdendo o 3º lugar e sendo mesmo passado por Miller, Crutchlow, e pelo seu próprio colega de equipa Mir.
Com Quartararo agora segundo e Petrucci 3º, a alegria de Crutchlow é de curta dura quando o Inglês entra depressa demais na curva 4 para cair, deixando Oliveira em 12º a caminho de mais 4 pontos e do seu 2º melhor resultado em MotoGP.
As Suzuki rodam agora juntas já com Rins à frente de Mir em 5º a 4 voltas dum final de roer as unhas. Rins ainda ultrapassa Miller para 4º e a vitória de Márquez quase passou despercebida sem que praticamente ninguém o incomodasse, com o primeiro pódio de Quartararo a seguir e Petrucci a salvar (alguma) dignidade à Ducati no degrau mais baixo do pódio. O excelente 7º de Espargaró colocou 2 KTM no Top 10.
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MotoGP, Jack Miller ‘Nunca me esforcei tanto numa época na minha vida e em continuar’19 Dezembro 2024 14:30
Ao que parece, o Lorenzo foi ao Japão frequentar um curso para pilotos Kamikaze…e assim com esta manobra paga ao Marquez os favores de 2015! Tudo isto com o aval da Dorna que em casa vê o título de 2019 praticamente entregue… uma verdadeira desilusão!!!
O Miguel fez um arranque excelente (daqueles que ele já nos habituou) e na 3ª curva estava praticamente no meio do pelotão.
Antes do fim da primeira volta estava no fundo da classificação (???).
Tinha que ter acontecido alguma coisa. Só lá quase para o fim da corrida é que deu para se saber o que tinha acontecido quando repetiram a queda das 2 Aprilias. O Miguel para evitar as motas e sobretudo os pilotos que estavam no chão (como grande profissional), teve que ir á escapatória, e com isso perdeu muitos lugares e qualquer hipotese de ficar nos pontos.
Só que este foi uma daquelas corridas espetaculares com azares e quedas por tudo o que era sitio :), e aí é que ele foi grande ao não cometer erros e aproveitar a “desgraça” dos outros.
Não tenho dúvida que ele ia fazer uma grande corrida (em situação normal), só não sei era se a moto dava para isso.
Não deve faltar muito para começar a ser “tido em conta” (a sério) durante os grande prémios.
Parabéns Miguel.
Mas isso tudo está no artigo acima:”Oliveira está mesmo atrás do piloto de testes da Suzuki (e wild card aqui) Guintoli, tendo tido que tomar ação evasiva antes no toque de Miller e Espargaró, que resultou na queda do homem da Aprilia”
Paulo,
Nada a apontar ao texto da noticia. Apenas o porquê de, depois de um arranque fantástico, o Miguel no fim da primeira volta estava nos ultimos lugares, até atrás do colega de equipa que fez um arranque normal.
Tudo explicado menos o “sensacional”. Todos somos fãs do Mig e acreditamos que com uma mota a sério, podia estar no podium, agora com esta mota e com os percalços a que esteve sujeito, limitou-se a passar o wild card e a ser o último dos que estão no campeonato. Como disse, muitas coisas concorreram para que não pudesse fazer melhor, agora chamar a este resultado “sensacional” !!!!!