MotoGP: Repsol termina contrato com a Honda em 2022

Por a 27 Julho 2022 10:00

Depois de se confirmar a saída da Suzuki no final da temporada, outro nome bem conhecido dos fãs do MotoGP pode estar de saída. Falamos da Repsol, cujo contrato termina com a Honda em 2022 e pelo menos até agora, não há qualquer sinal de renovação. E se isso se confirmar há uma outra petrolífera que pode vir a colorir os equipamento de Márc Marquez: a Petronas!

Se existe uma união sólida no mundial, é a que existe entre a Repsol e a Honda desde 1995, mas o contrato de patrocínio que une as duas empresas termina no final deste ano de 2022 e ainda não há notícias de renovação. Assim, os primeiros rumores já começaram a vir à tona.

Alguns meios de comunicação da Malásia falam do interesse da gigante petrolífera Petronas em voltar ao MotoGP, e num presumível interesse em preencher o eventual vazio deixado pela eventual  saída da Repsol na Honda. Um rumor que deve ser visto com muitas cautelas, mas que se intensifica há medida que cada semana passa.

A Repsol e Honda estão juntas no Campeonato do Mundo de MotoGP desde 1995, formando uma das equipas mais lendárias da história do motociclismo. Há 17 campeonatos mundiais de pilotos e atrás deles pilotos lendários como Mick Doohan, Álex Crivillé, Valentino Rossi , Nicky Hayden, Casey Stoner e Marc Márquez. No entanto, a crise que a marca atravessa no MotoGP, juntamente com a instabilidade que as petrolíferas enfrentam, podem levar a uma separação quase três décadas depois. Por enquanto, ambas as partes estão em silêncio e a Repsol comemorou recentemente dez anos de união com Marc Márquez.

Mas não é segredo que a Repsol não está confortável com a situação atual do Campeonato do Mundo de MotoGP, e divulgaram isso em público há algumas semanas. Os responsáveis da petrolífera espanhola não gostam da aerodinâmica, lamentam as poucas ultrapassagens e reconheceram que sentem falta de Marc Márquez.

Por outro lado, surge a Petronas, a marca malaia que deixou o MotoGP no final de 2021, mas uma saída que foi sempre vista como temporária. A Petronas, a maior petrolífera do mundo , quer estar no MotoGP. E não esqueçamos: no Sudeste Asiático, de onde vem a Petronas, as motos são uma devoção.

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Ricardo Ferreira
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