MotoGP, Queda chegou na pior altura para Miguel Oliveira
Miguel Oliveira vai partir do oitavo lugar para o Grande Prémio do Japão, mas ficou novamente a ideia de que o resultado, não sendo mau, poderia ter sido melhor. Com o seu colega de equipa a partir do terceiro lugar, o luso caiu nos instantes finais da Q2 e não pôde melhorar num dia mais longo do que o habitual.
Começando pela segunda sessão de treinos livres, a chuva fez com que os lugares de acesso direto à Q2 estivessem já automaticamente selados. Mas a sessão tinha o seu grau de importância à mesma, uma vez que, com uma qualificação à chuva, os pilotos precisavam de se testar nessas condições. E Miguel Oliveira esteve ao seu bom nível à chuva, estando quase presente nos primeiros lugares da tabela. O luso fechou no quarto lugar, fazendo a sua melhor volta em 1:55.428 minutos, a 196 milésimos do líder da sessão, Marc Márquez.
Seguia-se a Q2, mas ainda houve um longo período de espera até lá chegarmos. O piso molhado foi uma constante ao longo de todo o dia no Japão, mas a chuva caiu com mais força durante a qualificação de Moto2, obrigando a direção de corrida a interromper a ação durante mais de uma hora.
Quando a Q2 finalmente começou, a imprevisibilidade foi a palavra de ordem, com os principais candidatos ao título a sentirem mais dificuldades. Miguel Oliveira, um piloto reconhecidamente confortável à chuva, esteve a disputar lugares importantes ao longo da sessão, até registar uma queda nos minutos finais quando efetuava uma volta que o poderia colocar provisoriamente no primeiro lugar. Assim, sem poder melhorar, o Falcão foi oitavo, com 1:55.895, a 681 milésimos de Marc Márquez, que vai partir assim da pole position.
Amanhã já não se prevê chuva para Motegi, com o piso a dever estar novamente seco. Resta saber o que é que Oliveira vai conseguir fazer, numa grelha que deixa antever uma corrida emocionante.