MotoGP, Qatar, Dixit – Rossi: “As Ducati estão muito rápidas”

Por a 29 Março 2021 10:26

Depois de um bom arranque, Valentino Rossi foi perdendo posições para no final terminar a primeira corrida do ano num discreto 12º lugar, somando apenas quatro pontos na sua estreia com a SRT Petronas Yamaha. As explicações do ‘Doctor’ na primeira pessoa.

Valentino Rossi, Petronas Yamaha Sepang Racing Team – P12 

“Tive um problema com o pneu traseiro”

“Esperávamos mais, especialmente depois da qualificação de ontem (4º após Q2), mas  esforcei-me na corrida. Após várias voltas tive um problema com os pneus, especialmente o traseiro, o que é algo que também aconteceu na sexta-feira. Com as temperaturas mais baixas esperávamos que esse problema fosse menor na corrida, mas infelizmente a sensação foi semelhante e perdi algumas posições. Sinto que tive um bom começo em comparação com as outras Yamaha, mas os pneus de outros pilotos duraram mais que os meus. Sinto que entrámos na primeira curva com uma boa velocidade, agora temos que tentar corrigir este problema para conseguirmos um melhor resultado na próxima semana aqui”.

“Nas simulações de ritmo de corrida dos últimos dias, especialmente as de sábado, éramos rápidos e parecia que o pneu mais macio era a melhor escolha, mas obviamente não foi assim”, explicou o nove vezes campeão mundial após a corrida.

“A sensação com a traseira era má, especialmente nas primeiras voltas, onde realmente perdi muitas posições apesar de um bom começo. Não sei exatamente o que aconteceu com Morbidelli, mas vi que ele também tinha problemas com a moto. Não foi um bom domingo para nós”.

Um problema apontado por Rossi é o da velocidade da Yamaha em relação aos adversários e, em particular, à Ducati: “Comecei melhor que as Yamahas oficiais de Vinales e Quartararo, mas as Ducatis eram impossíveis de superar nas longas retas. Estamos muito atrás deles na velocidade máxima e aceleração. O Maverick fez uma corrida perfeita. No começo ele estava perto de mim, mas depois mudou de ritmo e mostrou grande lucidez, parabenizo-o. Antes da corrida não sabíamos qual seria o verdadeiro potencial da Yamaha, mas agora sabemos disso e temos que resolver os problemas”.

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Ricardo Ferreira
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