MotoGP, Pol Espargaró: “Na hora dos contratos há nervosismo e os erros acontecem”
O Campeonato do Mundo de MotoGP também promete pura emoção fora das pistas nesta temporada, já que apenas quatro pilotos assinaram contratos para 2023. O piloto da Honda, Pol Espargaró, não é um deles.
Pol Espargaró é um dos 20 pilotos de MotoGP que ainda não assinaram contrato para a próxima temporada. E a falada saída da Suzuki no final da temporada traz ainda mais agitação ao mercado de pilotos. Confirmando-se a saída do construtor japonês, e sendo Joan Mir, Campeão do Mundo de MotoGP em 2020, apontado pelos especialistas à Repsol Honda, Pol fica com a vida complicada.
Questionado sobre isto pelo jornal online espanhol “El Español”, Pol admite que a pressão aumenta numa época em que se trata de prolongar o contrato. “Sim, isso é lógico. Todos os pilotos querem prolongar e permanecer no MotoGP porque é o nosso trabalho e o nosso sustento depende disso. Quando chega a hora dos contratos, sente-se um certo nervosismo e essa agitação leva a erros.”
Mas então, como lidar com o problema? “Se há uma coisa que aprendi com a experiência, é saber lidar com esses momentos, a não ter pressa e não me preocupar com a extensão do contrato. Não é pondo mais pressão em cima da moto que vamos resolver o problema. Há muito mais coisas do que apenas obter um bom resultado numa corrida. A nossa continuidade na equipa não depende só disso”, conclui o espanhol de 30 anos.