MotoGP, Pilotos da Suzuki queixaram-se do mesmo no Qatar
A primeira corrida de 2022 foi algo desapontante para a Suzuki, depois das expetativas que tinham sido criadas. Com um sexto e um sétimo lugar no final, ambos os pilotos (Joan Mir e Álex Rins) queixaram-se da mesma coisa no final da corrida: a frente da mota.
“Honestamente, estou um pouco desapontado porque não esperava que isto acontecesse na corrida. Fiz um bom início, a minha sensação era realmente boa – e depois comecei a ter problemas com os pneus. Acho que muitos pilotos tiveram problemas com a frente, e isso é normal, porque é um pneu macio, e esta pista, se estiveres a conduzir em 1:54, a frente vai mexer-se de certeza. Se estiveres na frente, tens menos problemas do que se estiveres atrás, isso é normal”, começou por dizer Mir.
“Mas o que aconteceu com a aderência traseira é algo em que devemos trabalhar mais. A traseira cai muito e eu estava a ter muitos problemas a pôr a moto a andar para a frente. Normalmente, tenho muito cuidado com a mota e com o pneu. É uma área onde costumo ter cuidado, mas, por alguma razão, a aderência nunca veio, e eu estava cada vez mais lento, cada vez com mais dificuldades em ir para a frente”, terminou.
“Quando fiquei sozinho depois de ultrapassar o Jorge Martín, o Joan era o piloto à minha frente e eu estava a tentar apanhá-lo – mas tive muitos problemas com a frente. Algo que nunca aconteceu antes, a estabilidade da travagem era boa, mas, quando ia para a curva, tinha problemas. Sou o tipo de piloto que consegue travar a fundo e reduzir a velocidade, mas o problema é que, quando ia para a curva com ângulo, tinha problemas com a frente. Talvez o pneu macio fosse demasiado macio para nós, mas não sei”, disse Rins.