MotoGP, Pedro Acosta: “Se começarmos a voar, a queda vai ser maior”
Pedro Acosta é um dos nomes que gera mais expetativa para o primeiro Grande Prémio do ano, no Qatar, mas o rookie não eleva demasiado as suas próprias expetativas, preferindo manter os pés no chão.
“É sempre bom ouvir os elogios, mas temos de esperar pela realidade, temos de esperar para ver onde podemos estar. Há o formato com o treino de sexta-feira e a qualificação e o sprint no sábado, vamos tentar estar prontos. Tenho tido pressão todos os dias nos últimos três anos da minha vida, imaginem uma pessoa de 16 anos a chegar à equipa de fábrica da KTM para ganhar. Estou a gerir melhor a pressão agora do que no meu primeiro ano no Moto3, em 2022 foi culpa minha e agora baixo as expetativas e mantenho a calma. Temos uma moto muito competitiva, foi um grande passo em relação à moto que testei em Valência. Estou orgulhoso do Pierer Mobility Group, que deu este grande passo”, disse.
“As linhas são diferentes, passei algumas voltas atrás do Dani, do Jack e das Ducati. A equipa de fábrica tem o Brad e o Jack, que têm muita experiência. Olhamos para todos, mas temos de estar mais focados no Brad, ele é o número 1 na KTM nesta altura, anda rápido e sabe conduzir a moto na perfeição. O primeiro GP vai servir para ver onde estamos, podemos ser rápido no teste, numa volta e no sprint, mas vamos ver como corre o primeiro GP da época, depois podemos ter objetivos para Portimão. Temos de ser realistas, perceber onde estamos e onde queremos estar. É melhor ter os pés no chão, se começarmos a voar, a queda vai ser maior”, referiu.