MotoGP, Países Baixos: Miguel Oliveira com corrida morna, mas mais um nono lugar
Miguel Oliveira partia do oitavo lugar para o Grande Prémio dos Países Baixos de MotoGP, naquela que tinha sido a sua segunda melhor qualificação do ano. Havia assim boas perspetivas para mais um resultado no top-10, que acabou por ser conseguido.
O português não conseguiu ganhar posições no arranque, perdendo inclusivamente para Brad Binder, chegando ao final da primeira volta também atrás de Takaaki Nakagami e Maverick Viñales, caindo para o décimo lugar. O português subiu dois lugares no momento em que Fabio Quartararo (que teve uma corrida para esquecer) cometeu um erro e caiu, levando consigo Aleix Espargaró para a gravilha. Oliveira ganhou momentaneamente outra posição quando Jack Miller cumpriu a sua volta longa, mas o australiano recuperou e voltou para a frente.
Takaaki Nakagami também foi obrigado a cumprir uma volta longa e caiu para trás do português, que subiu a sétimo, mas, entretanto, Aleix Espargaró voltou a recuperar e ultrapassou o piloto da KTM, que também veio a ser ultrapassado por Joan Mir. Ainda houve um ameaço de chuva, com a direção de corrida a ativar a bandeira branca para quem quisesse trocar de moto, mas ninguém o fez, e Oliveira manteve a nona posição, ‘ensanduíchado’ pelos pilotos da Suzuki (atrás de Mir, mas à frente de Álex Rins).
É a quarta vez consecutiva que Miguel Oliveira termina na nona posição, depois dos Grandes Prémios de Itália, Catalunha e Alemanha.
Olhando para os numeros foi o melhor dos 4 nonos lugares.
Ficou a (+-) 8 seg. do primeiro contra os 11 de Itália, os 26 da Catalunha e os 19 da Alemanha.
O que “preocupa” é que ficou sempre a (+-) 5 seg. do Brad.
Ao ver o site do motogp.com, eles têm um video da formação da grelha onde dá para ver que o Mir ao parar na posição de partida dele trava forte e levanta a roda de trás, quando o Miguel está a passar, o que provoca um toque leve, e ele parte a asa direita da KTM dele.
Deve ter sido uma corrida difícil para o Miguel.
De qualquer maneira parece que as diferenças estão a diminuir.
Vamos ver depois das férias.