MotoGP, Não é apenas Marc Márquez que terá uma nova aventura em 2024
Grande parte das atenções no teste de Valência recaíram naturalmente sobre Marc Márquez, com o espanhol a fazer a sua estreia com uma moto da Ducati e a deixar a marca italiana (e a Gresini em particular) com vontade de ver o que aí vem em 2024. Contudo, Márquez não é o único piloto a mudar de construtor ou de equipa no próximo ano, com outros cinco pilotos nessa situação.
Começando por Álex Rins, o espanhol saiu da Honda para a Yamaha, depois de uma época de 2023 muito marcada pelas lesões. Rins e Fabio Quartararo são dois pilotos que têm tudo para formar uma dupla bastante interessante, com a Yamaha a querer melhorar a sua performance para dar mais hipóteses aos seus pilotos. O teste de Valência viu Rins a pilotar a sua terceira moto diferente em três anos. Depois de já ter vencido com a Suzuki e a Honda, o espanhol junta-se a Maverick Viñales e a Jack Miller no lote de pilotos que procuram vitórias com três construtores diferentes.
Para a entrada de Rins, deu-se a saída de Franco Morbidelli, com o italiano a juntar-se à Pramac. Depois de ter sido vice-campeão em 2020, apenas atrás de Joan Mir, Morbidelli teve épocas seguintes desapontantes com a Yamaha, procurando voltar à melhor forma na melhor equipa de 2023. Morbidelli vai juntar-se ao colega de equipa Jorge Martín, bem como a Pecco Bagnaia e Enea Bastianini no lote de pilotos que têm a especificação mais recente da Ducati. A adaptação não deverá ser fácil, mas Morbidelli deverá ter expetativas para fazer mais e melhor do que nos anteriores.
Um piloto que saiu da esfera Ducati foi Luca Marini, que vai para o lugar deixado vago por Marc Márquez na Honda. Os comentários de Joan Mir depois do teste de Valência foram positivos, com o espanhol a dizer que a Honda encontrou alguma direção com o novo pacote. Com um piloto talentoso como Marini, a Honda espera que tudo isso ajude a que possam voltar a aproximar-se do topo do MotoGP, faltando saber quanto tempo é que isso demorará.
Por falar em pilotos que saíram da Ducati para a Honda, Johann Zarco é outro caso. O francês não vai para a equipa oficial, mas sim para a equipa-satélite, a LCR. Tal como Marini, Zarco também quer ajudar a Honda a voltar aos melhores tempos, sendo que Zarco tem uma experiência que poucos outros pilotos têm.
Por fim, Fabio Di Giannantonio não muda de construtor, mas muda de equipa dentro da Ducati. O italiano tinha ficado sem lugar quando Marc Márquez foi anunciado na Gresini, mas fez uma fase final de temporada impressionante e isso levou a que a VR46 o contratasse para o lugar de Marini. Diggia vai querer continuar a boa forma em 2024.