MotoGP, Moto E: Motos elétricas vão ser Ducati de 2023 a 2026
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Foi hoje anunciado que a Ducati será responsável pelo fornecimento das motos para o Campeonato Mundial de MotoE a partir da época de 2023 até 2026. Desta forma, o fabricante italiano irá substituir a Energica.
Depois de a Energica ter revelado que não iria continuar a fornecer as máquinas para o Campeonato do Mundo de MotoE após o término do contrato, no final de 2022, foi a vez de a Ducati dar o passo em frente e desvendar a sua presença neste novo desafio.
As motos que iremos ver na grelha a partir de 2023, serão construídas do zero, mas desde logo com um olho no mercado, uma vez que a intenção da empresa Borgo Panigale é ter uma réplica da futura MotoE em produção a partir de 2025.
Esta informação foi confirmada por Claudio Domenicali, CEO da Ducati, numa conferência de imprensa em que também esteve presente Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, antes do Grande Prémio deste fim-de-semana, no Circuito Mundial de Misano, Marco Simoncelli.
A Ducati continua assim a traçar o seu caminho rumo ao sucesso, com uma presença cada vez maior no circuito mundial. Isto, porque em 2022 o fabricante italiano ocupará um terço da classe MotoGP com um total de oito motos na grelha, divididas entre a equipa de fábrica, a Pramac Racing, a Gresini Racing e a VR46. Sabe-se agora que essa presença será ainda mais vincada a partir de 2023, altura em que se tornarão no único fornecedor de MotoE.