MotoGP, Miguel Oliveira (P12): “Foi uma corrida emocionante”
Miguel Oliveira despediu-se da Trackhouse Aprilia com um 12º lugar no Circuito de Barcelona-Catalunha. Na terça-feira vai testar a sua Pramac Yamaha pela primeira vez – designando o GP de Barcelona como ‘uma corrida emocionante’.
Para o português, a corrida de Barcelona foi a primeira após a lesão que contraiu na queda da Indonésia, e a última corrida antes da sua saída da Trackhouse-Aprilia. Depois de uma complicada fratura no pulso, o piloto de Almada terminou em décimo segundo.
– “Gostei da corrida. Foi uma daquelas corridas em que se acelera desde o início até a última volta. A minha velocidade foi muito consistente, fiz o meu trabalho e foi uma boa corrida para despedir-me da equipa.”
Oliveira resumiu à Speedweek por poucas palavras, o tempo que passou na Aprilia: “Mudei da especificação de 2022 para a de 2024, fiz um teste na de 2023 e a moto estava muito boa. É complicado. Quando a moto clica e tudo se encaixa, então está ótimo. Mas se estivermos um pouco errados, parece difícil fazer a diferença para a moto do ano.”
Na terça-feira Miguel Oliveira fará o primeiro teste com sua nova equipa e em uma nova moto. O português muda da Aprilia para a Pramac, que passará a usar Yamahas a partir do próximo ano. “Espero algo completamente diferente, isso é certo. É emocionante. É uma moto nova e vai parecer diferente. Estou curioso para ver quanto tempo na moto levo para realmente entender isso. Mas será apenas o primeiro teste porque ainda temos muito tempo em Fevereiro para conhecer a moto. Depois, há mais testes em Sepang e Buriram antes da nova temporada.”
“Sou tecnicamente um piloto diferente agora“
“O próximo ano vai ser diferente. Cada motor tem suas próprias características especiais, e notei isso aqui com a Aprilia. Espero que conhecer a KTM e a Aprilia me tenha dado as ferramentas para me adaptar ao que está por vir.”
Durante a sua passagem pela Aprilia, Oliveira considera que amadureceu e o seu estilo de pilotagem mudou: “Sou tecnicamente um piloto diferente agora do que era há dois anos. Isso será útil para mim, principalmente porque posso me adaptar mais facilmente. Isso é o mais importante.”
“Marc é o favorito para o próximo ano”
Francesco Bagnaia não conquistou o título mundial, apesar de onze vitórias. Já Jorge Martín sagrou-se campeão mundial com uma atuação consistente. Oliveira sobre o duelo que durou até a última corrida, diz: “Todos os pilotos têm os seus pontos fortes e fracos, e no final fazem-se as contas. Aposto que Marc é o favorito para o próximo ano. Pecco é muito forte e um piloto muito completo, mas ter alguém como Marc na mesma box torna sempre tudo difícil”.
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