MotoGP, Miguel Oliveira com sprint positivo apesar das limitações
Miguel Oliveira teve hoje mais um dia com resultados aquém do que é capaz de fazer quando está a 100%, em Mugello, com o ombro ainda a limitar-lhe os movimentos. O português dizia ontem que valia a pena acumular alguns quilómetros, mas que os resultados iriam sair prejudicados, e assim foi em qualificação, embora o sprint tenha sido mais positivo.
O português nem começou mal, com um nono lugar na sessão de treinos livres. O português fez a sua melhor volta em 1:46.779 minutos, na quarta das 15 voltas que fez ao circuito, a 465 milésimos de Francesco Bagnaia. Numa sessão que já nada decidia em relação aos apurados para a Q2, os pilotos não andaram necessariamente no limite, mas o luso não teve mau ritmo.
Chegada a qualificação, o cenário alterou-se. Numa sessão em que todos os pilotos andaram no limite, os problemas físicos do luso fizeram com que o seu limite fosse menor do que o dos restantes e o piloto da RNF nunca esteve realmente na luta pelos dois primeiros lugares da Q1. Oliveira fez a sua melhor volta em 1:46.003 minutos, na sua última volta, terminando a 772 milésimos de Álex Márquez, o mais rápido da Q1, terminando no oitavo lugar, o que equivalia ao 18.º lugar na grelha para as corridas do fim de semana.
Apesar das limitações, Miguel Oliveira não fez um sprint nada mau, com um total de seis posições ganhas para terminar em 12.º. No arranque, o luso ganhou duas posições, passando depois Fabio Di Giannantonio e subindo a 15.º. O luso fazia mesmo a volta mais rápida da corrida até então na segunda volta, subindo a 13.º, passando depois a 12.º quando Brad Binder teve de cumprir uma long lap. O Falcão chegou mesmo a estar em 11.º quando Álex Rins caiu à sua frente, mas depois voltou a 12.º, cedendo perante um Brad Binder que tentava recuperar os lugares perdidos pela penalização.
Amanhã, a corrida será mais longa e a exigência física será maior (e o 18.º lugar para o arranque mantém-se), mas a amostra de hoje pareceu positiva, faltando ver o que o português conseguirá fazer (e como irá aguentar) na corrida longa.
Dizia ele que este ano ia ser campeão do mundo
Nem em sonhos
Miseria