MotoGP, Miguel Oliveira com queda, mas com ritmo para mais na Alemanha
Miguel Oliveira teve hoje um primeiro dia traiçoeiro na Alemanha, terminando no 15.º lugar, mas mostrando ritmo para mais em alguns momentos. Na hora do time attack, o luso acabou por não corresponder (fosse por opção ou por falta de oportunidade), e, apesar de ter registado uma queda na segunda sessão, falta ver o que consegue fazer nos próximos dias.
Na primeira sessão, Miguel Oliveira terminou no 15.º lugar, embora o seu ritmo fosse melhor do que essa posição sugere. O português fez dez voltas na primeira saída para a pista, com a sua melhor volta dessa saída a ser suficiente para que voltasse à box no oitavo lugar. Na hora em que a maior parte dos pilotos apostou no time attack, o luso veio para a pista com apenas três minutos até ao final da sessão, melhorando o seu tempo para 1:21.435 minutos, mas dando a impressão que não apostou num verdadeiro time attack.
Na segunda sessão, Oliveira mostrou os mesmos indicadores da primeira sessão em relação a ritmo, chegando a alcançar a terceira posição. Contudo, perto do último quarto de hora, o português sofreu uma queda, que não foi mostrada pela realização. No final, foi difícil fazer um time attack, devido a uma bandeira vermelha provocada por uma queda de Marc Márquez que também levou Johann Zarco ao chão, e depois uma bandeira amarela por queda de Fabio Di Giannantonio. O português ficou mesmo na box nos instantes finais e terminou o dia em 15.º, com 1:20.862 minutos, a 591 milésimos de Marco Bezzecchi, tendo de passar pela Q1 amanhã, onde terá de ser um dos dois mais rápidos para chegar à Q2.
“Sinto-me bem com o dia no geral, tive uma pequena queda e perdi a frente na curva 10. Bati o ombro com alguma força e tive uma dor intensa imediata, fui logo ao centro médico para ver se não o danificava mais ao conduzir. Estou feliz com o dia de hoje, é uma pista dura para o ombro esquerdo, mas consegui ser competitivo e isso é bom. Amanhã vamos ter de passar pela Q1 e jogar as nossas melhores cartas para nos qualificarmos o mais à frente possível”, disse o português.