MotoGP, Miguel Oliveira: “As expetativas não estão muito altas”
Miguel Oliveira vem de um fim de semana difícil na Índia e não tem as expetativas muito mais elevadas para o Japão, embora diga que as oportunidades são as mesmas para todos. O português, que falou também numa corrida de mini-motos que fez com pilotos de MotoGP, Moto2 e Moto3, abordou alguns problemas da moto que devem ser sentidos no traçado nipónico.
“Já tinha feito aquele evento em 2019, achei muito divertido, este ano a Dorna voltou a convidar. Acho que não fizemos no ano passado, por isso, decidi alinhar este ano naquela grelha com as motinhas elétricas. Aqui em Motegi, as expetativas não estão muito altas, mas obviamente que entramos no fim de semana com a mesma oportunidade que todos os outros para fazermos um bom trabalho. Por isso, vamos estar completamente focados em nós próprios e fazer o melhor possível com aquilo que temos. O tipo de traçado é tradicionalmente aquilo que temos mais dificuldade, que que é parar a mota e repartir de uma velocidade muito baixa para velocidades altas. Esse é o nosso ponto a melhorar, temos de começar o fim de semana a pensar em maximizar os nossos pontos fortes e tentar mitigar as perdas nos pontos de travagem”, disse, em declarações à Sport TV.
“A nossa mota é muito quente, tem fugas de ar quente por sítios onde nos aquece muito o corpo, toda a parte da barriga, do peito e do pescoço. O chassis, também o facto de, nas retas, encostarmo-nos ao chassis de alumínio que aquece bastante, é também um facto difícil de ultrapassar, temos de andar em cima da mota, não há muito a fazer. Vamos sofrer, mas isso já sabíamos de antemão”, referiu.