MotoGP: A mestria de Marc Márquez no desacerto da Yamaha e Ducati

Por a 7 Agosto 2017 12:54

O Grande Prémio da República Checa, em Brno, foi palco do mais recente recital de rapidez e inteligência por parte de Marc Márquez. Tal como já havia acontecido o ano passado em Sachsenring, o piloto espanhol leu de forma perfeita uma corrida realizada debaixo de condições instáveis para assim assegurar uma daquelas vitórias que no final do ano será certamente recordada e que pode muito bem valer um título quando chegarmos ao Grande Prémio da Comunidade Valenciana no próximo mês de novembro.

Percebendo desde muito cedo que a pista de Brno estava a secar e que com isso estava a perder eficácia com os pneus para chuva montados na sua RC213V, Márquez, que partiu da pole position, entrou nas boxes para trocar para a moto com pneus ‘slick’ logo no final da segunda volta e com isso caiu naturalmente para o final do pelotão. Foi sem dúvida uma jogada arriscada, pois se a chuva regressasse nos voltas seguintes tudo sairia furado. Porém como já diz há muito o povo quem não arrisca não petisca.

Sem o regresso da chuva e imprimindo um ritmo diabólico o líder do campeonato foi subindo posições na classificação geral, à medida que os outros pilotos iam parando, e rapidamente chegou à liderança quando ultrapassou em pista Johann Zarco, o último resistente com pneus de chuva. Quando todos já tinha feito a paragem, o piloto da Honda tinha 17 segundos de vantagem para o segundo classificado e a terceira vitória da época no bolso. Melhor cenário era impossível ainda por cima num circuito onde até ao dia de ontem apenas tinha vencido por uma vez na classe rainha.

Se Marc Márquez jogou na perfeição a sua cartada, o mesmo não se pode dizer que tenha ocorrido no campo da Yamaha e da Ducati, as duas marcas que estão a discutir o título com o piloto de Cervera. Mais uma vez e parecendo não aprender com os erros verificados nomeadamente o ano passado a Yamaha atrasou a paragem nas boxes, em especial no caso de Valentino Rossi, e com isso fez os seus pilotos caírem muitas posições na classificação quando regressaram à pista. Com uma forte ponta final de corrida tanto Maverick Viñales como Rossi ainda ‘salvaram parte dos móveis’ ao terminarem a contenda na terceira e quarta posições, respetivamente, mas o alargar da desvantagem pontual no campeonato para Marc Márquez foi uma dura realidade.

Na Ducati Andrea Dovizioso também entrou tarde nas boxes, na mesma altura que Valentino Rossi, e depois só conseguiu recuperar até ao sexto posto numa pista onde há muito que não se dá bem. Já Jorge Lorenzo, apesar de ter liderado as primeiras voltas, bateu ainda mais no fundo quando entrou nas boxes e a sua segunda moto não estava pronta para sair para a pista devido a um erro de comunicação entre equipa e piloto.

Pelo meio Dani Pedrosa, segundo na corrida, e companheiro de  equipa na Marc Márquez na Honda hesitou um pouco no momento de parar nas boxes, que aconteceu uma volta depois do seu compatriota. Essa foi a diferença entre poder discutir a prova e ficar arredado da mesma. Tudo conjugado ajuda e muito a explicar a estratégia de mestre executada por Marc Márquez.

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Alexandre Melo
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seven_keys
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7 anos atrás

Mestria!!! em quê? Errou ao escolher o pneu para à corrida, e quando se viu “engolido” pelo pelotão (arrancou de primeiro e quando foi às boxes já ia em 10 ou 11!?!), e já em desespero só lhe restava mesmo arriscar em mudar de pneus mais cedo que todos os outros… e foi então que logo se percebeu que lhe tinha saído o “euromilhõs”, ainda por cima o grupo da frente, para ajudar à festa!?!?, manteve-se em pista com pneus de chuva por mais 3/4 voltas. De facto não se percebe o que estavam a fazer as boxes das Yamanha e da ducati em não chamar mais cedo os seus pilotos!!!
Quando todos tinham parado, viu-se na frente de uma corrida onde nada teve para fazer, para além de não cair! ou contrário de VRossi e Dovi. por exemplo, que vieram de 14/15 para 4/5 no final.
Nunca em momento algum MM foi mais rápido, com os mesmos pneus, que os outros na corrida, teve foi, e só, a sorte de ter feito 2/3 voltas com pneus para seco, que só aconteceu porque não ia na frente da corrida e nele se tinha “afundado”, senão teria tido mais ou menos a mesma estratégia dos restantes.
Resumindo, já não via tamanha “caganei…” há muito tempo!

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