MotoGP: Marc Márquez, o melhor de sempre com a Honda?
O dia de ontem ficou marcado indiscutivelmente pelo anúncio da extensão do contrato de Marc Márquez com a Honda pelo menos até 2020. Ponto final num dos rumores que mais formigueiro estava a causar no paddock do MotoGP.
Aos 25 anos o piloto de Cervera reforça o laço afectivo com a Honda, marca com qual atingiu o céu em MotoGP ou não tivesse nos últimos cinco anos conquistado quatro títulos. Muito provavelmente uma grande franja dos adeptos do MotoGP estavam a torcer para que Márquez deixasse a Honda e seguisse as pisadas de Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, este com sucesso, de vencer em representação de uma outra marca.
Mas Márquez não pensa desta forma e plenamente consciente do velho provérbio do ‘futebolês’, “equipa que ganha não se mexe”, quer continuar a fazer história de mãos dadas com a Honda, a quem já expressou, por várias vezes, o agradecimento público por ser o piloto que é hoje em dia.
Com esta renovação de contrato o piloto espanhol parece ter um objetivo bem traçado: ser o mais bem sucedido piloto de MotoGP da Honda.
No melhor dos cenários, caso vença em 2018 e 2019, o piloto espanhol chegará aos oito títulos mundiais, seis na classe rainha, e assim superará a grande referência da Honda quando o tema é títulos na classe maior. Falamos de Mick Doohan, que foi cinco vezes campeão do mundo da classe rainha com a insígnia nipónica e deixou um rasto de sucesso inigualável na década de 90. E as lesões ainda fizeram das suas e tiraram mais sucesso ao australiano.
Já numa dimensão extra Honda, e em caso de sucesso absoluto, Márquez ficará a morder os calcanhares a Giacomo Agostini e Valentino Rossi, que são os recordistas de títulos na classe maior com oito e sete, respetivamente. Isto tudo com somente 27 primaveras contadas quando estivermos em 2020.
É a constante procura pelo sucesso e em quebrar barreiras que move Marc Márquez e que, claro está, faz os grandes campeões. Mesmo que nunca tenha mudado de equipa….