MotoGP, Marc Márquez: “Dia importante para mim e para a Honda”

Por a 7 Setembro 2022 12:00

Marc Márquez marcou ontem presença no primeiro dia de testes de MotoGP em Misano, cumprindo 39 voltas da parte da manhã. O espanhol falou sobre as sensações que sentiu, dizendo que ainda é muito cedo para revelar se vai estar em Aragão ou não.

“100 dias depois, nunca é fácil. Mesmo quando fazes uma pré-época normal e chegas à Malásia, sentes-te cansado com a velocidade das motos. Aqui, foi ainda mais difícil. Passo a passo, fui-me sentindo mais rápido e mais confortável. Já percebi que, para cumprir uma distância de corrida, preciso de trabalhar muito, com muita carga, especialmente no ombro. Na segunda saída, estava com bons tempos e começámos a testar alguns itens para a Honda para o futuro. É um dia importante para mim, mas também um dia importante para a Honda”, disse.

“A Honda está a trabalhar muito e percebe que estamos num momento difícil. As condições de um teste são muito diferentes das de um fim de semana de corrida. Aqui, temos muita aderência. Temos de ter cuidado com o que testamos e o que funciona. Mas estão a fazer um grande esforço e sabem que precisam de fazer uma grande mudança para 2023, especialmente com todas as áreas da moto, porque, para ser competitivo como os outros, precisamos de ter uma moto perfeita”, referiu.

“Antes da operação, estava a conduzir de forma diferente. Sinto que o braço estava de forma mais natural, especialmente nas curvas para a esquerda. Mas eu fiz duas semanas de ginásio, dois dias de moto e depois passei logo para o MotoGP. Os timings são algo apertados, ainda preciso de conduzir de forma diferente e mais confortável, a constância ainda não está lá, mas é normal. Estou a voltar de uma grande lesão, mesmo assim, os tempos estavam lá, mas toda a gente é muito rápida neste teste. Eles vêm com outro ritmo, vêm de um fim de semana de corrida em Misano, mas não é o nosso objetivo. O objetivo hoje era fazer 40 voltas, tentar perceber primeiro como estava a minha condição. Não estava má, e, por essa razão, testei itens aerodinâmicos, e amanhã vamos tentar fazer mais voltas”, declarou.

“Não sei se vou conduzir amanhã. Hoje só conduzi de manhã para tentar conduzir amanhã. Mas agora tenho algum trabalho de fisioterapia para fazer para me deixarem conduzir amanhã, e vamos ver. Não podemos decidir hoje, não podemos decidir amanhã, e não vamos decidir quinta se vou conduzir em Aragão ou não. Precisamos de perceber como reage o braço e o corpo”, concluiu.

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Bernardo Figueiredo
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