MotoGP, Marc Marquez confiante: “Sinto-me rápido, sei que posso lutar”
Depois de perder três GP’s devido ao polegar partido em Portimão, que o manteve fora de combate por sete semanas, Marc Márquez chegou a Le Mans e prontamente colocou a sua RCV com o novo quadro Kalex em segundo lugar na grelha – a única Honda entre os 13 primeiros!
O oito vezes campeão mundial lutou pelo pódio em ambas as corridas, conseguindo um quinto lugar no sábado, sendo seguido pela liderança no GP de domingo. Márquez ainda defendia o segundo lugar, atrás de Marco Bezzecchi, quando subitamente perdeu a frente e caiu, no início da penúltima volta.
“Estava andar de uma forma muito boa como há muito não o fazia”, disse Marquez. “Não com a moto, eu mesmo estava a andar bem. Fazia a entrada em curva com alguma derrapagem, estava a travar tarde, a consegui lutar…”
“Claro que estou insatisfeito com o resultado, mas talvez o único problema fosse que o pódio estava ‘apertado’, e talvez eu não estivesse preparado para lutar pelo pódio. Mas de qualquer forma, prefiro perder uma corrida do que terminar na décima posição.” Admitiu o espanhol da Repsol Honda que resumiu o GP de França como “um fim de semana muito bom para aumentar a minha confiança”.
“Correr de novo antes das três semanas de folga, dizer que estou lá, que a velocidade está lá, que me sinto rápido, saber que posso ultrapassar e que posso lutar foi o melhor que me podia acontecer”. Conclui Márquez.
No entanto, a forma física de Márquez também deve melhorar para a ronda de Mugello do próximo mês.
“Quando acordei no domingo, senti-me como no terceiro dia do teste na Malásia. Estava há um mês e meio sem andar de moto e não treinei o suficiente, estava cansado”, admite o #93.
“Na primeira parte da corrida o Miller estava na frente e para mim foi perfeito, porque o ritmo não era muito rápido. Mas quando tive aquele momento com o Bezzecchi (empurrado para fora), usei muita energia, porque a moto estava a tremer muito, mas essa é a única maneira de pilotar a Honda. Então nas últimas 6, 7 voltas comecei a ter um pouco de ‘arm pump’, só porque estava cansado, não porque tenha problemas com o braço. O meu corpo não acompanhou o ritmo mas mesmo assim, consegui defender bem.”
Quando Jorge Martin ultrapassou Márquez, a sua maior preocupação foi o pódio e Zarco.
“Quando se pensa ‘ele vai me ultrapassar na reta’ tenta-se atacar mais nas curvas, e nas duas últimas voltas com pneus usados, perdi a frente. Mas tudo bem. Experiência, e o mais positivo para mim é que fiz (quase) toda a corrida.”