MotoGP, Marc e Álex: dois irmãos na mesma equipa pela segunda vez
Foi finalmente confirmado que Marc Márquez vai representar a Gresini no MotoGP em 2024, algo que nos dá uma rara oportunidade de vermos dois irmãos a correrem na mesma equipa. A única outra vez que tal tinha acontecido foi quando os mesmos protagonistas se juntaram à Repsol Honda em 2020. Mas a parceria não durou muito tempo devido à lesão de Marc no úmero e à passagem de Álex para a LCR no ano seguinte. 2024 vai dar-lhes a possibilidade de voltarem a fazer equipa.
Olhando para os últimos anos, percebe-se que não é assim tão estranho ter dois irmãos na mesma grelha. Desde 2014, com a chegada de Pol Espargaró, ao lado do seu irmão Aleix, que a classe principal teve sempre pelo menos um par de irmãos. Em 2020, com a subida de Álex, campeão de Moto2, ao MotoGP, o espanhol juntou-se a Marc, que já tinha seis títulos de campeão do mundo. Valentino Rossi, no seu último ano no MotoGP, correu com Luca Marini, enquanto Brad Binder teve Darryn na mesma grelha no ano passado.
Mas houve alguns irmãos mais bem-sucedidos do que outros, com apenas dois pares de irmãos a conseguirem um duplo pódio na classe principal desde 1949. A primeira vez foi em 1962, no Grande Prémio da Argentina, com os locais Juan e Eduardo Salatino a terminarem no segundo e no terceiro lugar. 35 anos depois, em Imola, os japoneses Nobuatsu e Takuma Aoki cruzaram a linha de meta atrás de Mick Doohan, que importa dizer que também correu na classe principal em 1994 com o seu irmão Scott.
Se, ao longo da próxima temporada, Marc e Álex conseguirem um duplo pódio, vão ser os terceiros irmãos na história a conseguir tal feito, mas também vão dar à Gresini o seu primeiro duplo pódio na classe principal (a não ser que Álex Márquez e Fabio Di Giannantonio ainda o consigam fazer este ano).