MotoGP, Lucio Cecchinello: “Há luz ao fundo do túnel”

Lucio Cecchinello era um team manager bastante feliz com a vitória de Álex Rins nos Estados Unidos. O italiano admitiu que não esperava uma prestação tão competitiva do piloto, mas fala do triunfo como um acréscimo de motivação e como confirmação de que estão no caminho certo.

“Estou muito feliz, estamos todos muito satisfeitos, foi uma excelente pilotagem do Álex. Um trabalho incrível da Honda e de toda a equipa, estou muito agradado com o resultado de hoje. Ainda é difícil assimilar, mas é um sonho. Antes de virmos para aqui, pensámos que podíamos fazer uma boa corrida e tirar partido de alguns dos melhores pilotos não estarem, o Marc Márquez e o Bastianini não participavam e são ambos pilotos muito fortes. Pensámos que tínhamos a possibilidade de estar perto do grupo da frente, mas não esperávamos que o Álex fosse tão competitivo. Sabíamos que o Álex gosta desta pista, já tinha ganho no Moto3, Moto2 e MotoGP antes, mas não esperávamos algo tão competitivo. É algo especial, fico à espera de ver as próximas corridas, vai ser ainda mais difícil quando estivermos na Europa”, disse.

“O impacto é fantástico para todos nós. Somos todos apaixonados pelo nosso trabalho, mas é stressante, porque viajas e trabalhas muitas horas por dia, não tens fins de semana de folga. Às vezes precisas destes resultados para aumentar a motivação. A paixão está lá, mas é difícil quando não atinges nada de bom. O que o Álex fez na qualificação, no sprint e hoje é algo que significa muito para a equipa. Este ano é o nosso 27.º ano de participação no campeonato do mundo, em todas as categorias, e é o nosso 100.º pódio, muito satisfeito com o resultado do Álex. Há luz ao fundo do túnel, ainda temos trabalho a fazer, mas quer dizer muito. Não é apenas uma questão de motivação, é a confirmação de que estamos no caminho certo e criámos as bases para tentar melhorar a nossa moto. Mas temos uma base que tem potencial para ficar com o grupo da frente. Não sei se vamos conseguir resultados semelhantes, mas quem sabe?”, referiu.

Bernardo Figueiredo

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