MotoGP, Lin Jarvis: “Candidatos à Pramac? Para já, olhamos para dentro do paddock”
Lin Jarvis está satisfeito por ter conseguido negociar com sucesso com a Pramac para se juntar à Yamaha para 2025, naquilo que pretende que seja uma parceria longa. De resto, o britânico falou dos potenciais pilotos para a Pramac, sendo questionado acerca de nomes como Toprak Razgatlioglu ou Andrea Iannone.
“É um passo muito importante, o primeiro foi manter o Fabio connosco para o futuro, o segundo é ter mais motos na grelha. Conseguir assegurar a equipa campeã é do melhor que há. Estou ansioso por uma parceria a longo prazo com eles e é o próximo passo no nosso programa de recuperação. É um acordo multianual, não digo que seja de sete anos. Temos de nos sentir confortáveis uns com os outros, mas a ideia é manter esta parceria por muitos anos. A consistência é importante, não estamos nesta altura numa situação competitiva e isto nunca seria um projeto a curto prazo. Eles deram um passo para sair do construtor dominante e sabem que vai ser um processo de reconstrução antes de podermos desfrutar dos frutos do nosso trabalho. Eles sabem no que se estão a meter, não foi fácil pegar numa equipa vencedora no construtor que lidera, terminámos em quarto o último campeonato de construtores. Mas temos planos, eles confiam em nós e vamos seguir. Não foi fácil convencê-los, é resultado de muitos meses a discutir e a negociar. Resultados são uma coisa que é importante, estamos todos aqui para correr e os resultados são importantes. Mas há cinco construtores, 22 pilotos e nem todos podem ganhar. Tens de ter projetos em que acreditas, tens de te sentir confortável e construir alguma coisa de interesse mútuo. Eles estiveram na Ducati muitos anos, tiveram grande sucesso juntos, mas havia algo em falta naquela relação que os deixou abertos a uma proposta nossa. Explicámos de forma muito aberta o nosso projeto, o que preparámos para investir e acho que estamos no sítio certo, estou grato por eles aceitarem”, disse ao motogp.com.
“A primeira prioridade é confirmar o Álex, depois estamos em conversas com a Pramac e outros pilotos. Já abordámos o Álex e estamos em discussões. Chegámos à linha de partida e agora começa o trabalho para assegurar os pilotos e o staff técnico para ter uma equipa competitiva. Não estamos à procura de ganhar o campeonato no próximo ano, não é aí que estamos. Estamos num processo de reconstrução e é importante selecionar os pilotos que encaixem aí. Com o mercado a mexer tão rápido, podem dizer que estamos atrasados, mas não nos podíamos mexer sem ter o contrato. Há bons pilotos por aí, vamos ver nas próximas semanas. Acho que a BMW disse na semana passada que tem um acordo de dois anos com o Toprak, acho que a hipótese de o ver no MotoGP no próximo ano é muito pequena. O Andrea Iannone está no seu regresso depois de quatro anos fora, é difícil saber se ele seria competitivo no mundo do MotoGP e também é difícil dizer se ele faria um teste. Para já, olhamos para dentro do paddock para os candidatos principais”, referiu.
Tenho mesmo pena pelo nosso #88.
Esta falta de adaptação à mota ou à equipa veio mesmo em péssima altura, no ano em que os contratos terminam.
O Motogp já era mas, cada vez mais fica igual que a F1.
Eatarem a falar do Ianonne ou do Joe Roberts para MotoGP é o mesmo que o Perez renovar na RB. 1% de desportivo, 99% de interesses/cunha. Um não tem talento para subir e o outro está fora da cena.
Pilotos que nunca demonstraram capacidade para ganhar uma corrida arrastam-se anos a fio pelo campeonato, enquanto outros basta um tempo menos conseguido e então praticamente arredados do campeonato ou destinados a lugares de fim de pelotão.
Seja na honda ou na yamaha, ultimos lugares à espera.
Mais vale agarrar um lugar de topo nas SBK.
Abraço.