MotoGP, KTM: Consistente na inconsistência
Depois de uma temporada de 2020 em que tinha conseguido três vitórias, a KTM andou para trás em 2021. O Motorsport Week olhou com detalhe para a temporada da equipa, que teve alguns pontos altos, mas mais pontos baixos.
As coisas começaram logo mal no Qatar, com Brad Binder a não ser melhor do que oitavo nas duas provas iniciais e Miguel Oliveira a não ir além do 13.º posto. Em Portimão, Binder já conseguiu ser quinto, mas Oliveira foi apenas 11.º, antes de a KTM introduzir um novo chassis. Com essa melhoria, o português subiu ao pódio em Mugello, com o segundo lugar, antes de vencer em Barcelona. E até à pausa de verão, Oliveira continuou a boa forma, com um segundo lugar na Alemanha, e um quinto posto nos Países Baixos, que fez as pessoas questionarem-se se Oliveira poderia lutar pelo título.
Uma lesão no pulso depois de uma queda na Estíria deixou-o em desvantagem, mas Binder exibiu-se a bom nível. Depois de um quarto lugar na primeira corrida no Red Bull Ring, Binder venceu a segunda, aguentando à chuva com slicks. Mas seriam os pontos altos da temporada, com a KTM a não mais conseguir voltar a ter grandes resultados. Binder, apesar de tudo, foi sexto no campeonato, pontuando em todas as provas menos uma, enquanto Miguel Oliveira foi 14.º. A KTM Tech3 teve ainda mais dificuldades e foi última no campeonato de equipas.
Em 2022, Francesco Guidotti será o team manager, substituindo Mike Leitner, enquanto a Tech3 terá dois pilotos rookies, Remy Gardner e Raúl Fernández, que lutaram pelo título de Moto2 em 2021 (vitória para o australiano). Resta saber se a KTM consegue voltar a dar um passo em frente.