MotoGP, Grelha de 2023 totalmente definida
Com a confirmação de Augusto Fernández na GASGAS em 2023, o mercado de pilotos de MotoGP está totalmente fechado. Com algumas mudanças que deixam curiosidade para aquilo que pode ser a próxima temporada, esta é a grelha que nos espera.
Do lado da Yamaha, nada muda na equipa de fábrica. Fabio Quartararo, que está novamente na luta pelo título, chegou a falar da possibilidade de rumar a outras paragens, mas acabou mesmo por rubricar um novo contrato com a atual equipa até 2024. Já Franco Morbidelli sabia antes do início desta época que tinha contrato até ao final de 2023. A novidade da Yamaha passa a ser o desaparecimento de uma equipa-satélite, com a RNF a juntar-se aos quadros da Aprilia.
Na Ducati, surge a primeira mudança na equipa de fábrica. Não é o caso de Francesco Bagnaia, que renovou com a equipa até 2024, estando igualmente a lutar pelo título este ano. Mas o seu companheiro de equipa passará a ser Enea Bastianini, atual piloto da Gresini, já vencedor de quatro corridas este ano. Bastianini ganhou a corrida a Jorge Martín, que mantém piloto da Pramac, tal como Johann Zarco. Na VR46, também nada muda, com Luca Marini e Marco Bezzecchi a continuarem a pilotar as motos amarelas. Com a saída de Bastianini da Gresini, será Álex Márquez a vir da LCR Honda para fazer equipa com Fabio Di Giannantonio.
A Aprilia, por seu lado, mantém uma dupla de pilotos que tem trazido sucesso este ano. Aleix Espargaró, após alguns anos de crescimento, está por fim a lutar pelo título, ao passo que Maverick Viñales se adaptou rapidamente à moto, sendo ambos premiados com um contrato até ao final de 2024. Como foi referido anteriormente, a Aprilia passa a ter uma equipa-satélite, com a RNF a ser composta por dois pilotos provenientes da KTM: Miguel Oliveira e Raúl Fernández.
Por falar em KTM, recebe um reforço de peso vindo da Ducati. Jack Miller junta-se agora à marca austríaca, fazendo parceria com Brad Binder na equipa oficial, ambos com contrato até 2024. Para a sua equipa-satélite, que agora se vai chamar GASGAS e não Tech3, regista-se o regresso de Pol Espargaró, bem como a subida ao MotoGP de Augusto Fernández, atual piloto de Moto2.
A Honda também tem algumas mudanças, beneficiando da saída da Suzuki do MotoGP no final deste ano para se reforçar. Marc Márquez terá um novo colega de equipa, com a saída de Espargaró, sendo que Joan Mir muda de uma fábrica japonesa para outra. Na LCR, Takaaki Nakagami mantém-se, mas, com a saída de Álex Márquez, será Álex Rins a assumir o papel de companheiro de equipa do nipónico.