MotoGP, Francesco Bagnaia: “Quando vi a moto com o número 1, apaixonei-me”

Francesco Bagnaia coloca um fim a 11 anos de espera do número 1 na classe principal do MotoGP, mas sente que a pressão não vai ser maior no novo ano por causa disso. O italiano quer gerir bem a temporada, esperando competição ainda mais feroz de vários pilotos.

“Decidi na semana passada. Estava à espera da sessão fotográfica para me decidir, quando vi a moto com o número 1, apaixonei-me. Acho que fiz a escolha correta, é um bom tributo ao ano passado, estou feliz por ter o número 1 e representa o que fizemos no ano passado. Foi uma escolha difícil. A pressão é a mesma do ano passado. Já no ano passado, toda a gente dizia que eu era o homem a bater no campeonato. Quero gerir tudo bem durante a época. Cometi erros no ano passado, acho que aprendi a lição e estou pronto para começar a época com um novo calendário. Vai ser novo para toda a gente, mas acho que estamos a fazer um bom trabalho em termos de preparação”, disse.

“É algo que o nosso treinador está a gerir bem, tenho sorte por tê-lo. Estamos a trabalhar desde o primeiro dia e acho que já estamos preparados para um fim de semana de corrida, é algo que temos de ver. Vamos tentar e só depois é que posso responder melhor a essa pergunta. É uma aventura nova. O Enea é o meu novo colega de equipa, conhecemo-nos há muito tempo. A nossa relação foi sempre boa e acho que podemos fazer um bom trabalho esta época. Ele tem uma forma de trabalhar diferente, mas vamos tentar percebê-la e vamos trabalhar juntos, tal como no ano passado com o Jack”, referiu.

“É uma pergunta difícil, acho que todos têm possibilidade de estar na frente. Hoje em dia, todas as motos têm possibilidade de ganhar, a competição é maior. Vou ter os mesmos adversários do ano passado, o Márquez, se a Honda for competitiva, o Morbidelli deve sentir-se melhor desde o início, o Oliveira com a Aprilia, muitos pilotos”, concluiu.

Bernardo Figueiredo

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