MotoGP, Fabio Quartararo, 7º: “Tenho de perceber onde está o limite”
O piloto de fábrica da Yamaha, Fabio Quartararo, ainda procura o melhor acerto na M1, porque as travagens fortes são o problema e não quer arriscar uma queda.
Fabio Quartararo teve um começo forte na ronda do Texas e não demorou em aparecer dentro do top 3. Em perfeitas condições de condução, o piloto da Yamaha concentrou-se durante a manhã em conseguir um bom set-up na YZR M1 e andou por duas vezes provisoriamente em primeiro, acabando por terminar no segundo lugar, a 0,150s do primeiro.
O francês ficou feliz por encontrar a sessão da tarde seca para poder continuar o seu trabalho. Dedicou uma grande parte da sessão a preparar-se para o Sprint de hoje e para a corrida de domingo. Quartararo fez 2’02.721s na volta 19/20, ganhando consegundo o sétimo lugar no T2 e nos resultados combinados, passando directamente para o Q2.
“O resultado do treino não é bom, mas também não é mau.” Apontou Fabio Quartararo.
“O meu ritmo na segunda sessão de treinos livres foi muito bom até a última volta, onde cometi vários erros. A única volta que consegui sem erros foi a primeira volta, que parti das boxes”, explicou Quartararo, explicando a diferença de meio segundo para Jorge Martin, que foi o mais rápido na qualificação.”
“Ainda estamos a trabalhar na afinação, fizemos alterações, mas não foi o nosso dia de maior sucesso a este respeito”, explioua o vice-campeão mundial do ano passado sobre as suas dificuldades.
“No ano passado pude sentir exatamente onde está o limite, este ano não. Quando estou numa travagem forte, há essa incerteza sobre perder a roda dianteira. Só percebo o limite quando o pneu começa a patinar. É algo para o qual temos de encontrar uma solução, porque o mais pequeno erro leva à queda. Esta moto dificilmente perdoa erros, tenho que pilotá-la com muita precisão.”
“Amanhã, sábado, será crucial manter a calma, não travar muito tarde, levar em consideração a saída de curva na velocidade de curva – e temos que encontrar uma configuração de chassis que torne o limite mais claramente perceptível. Está claro que vamos usar o pneu traseiro macio e o dianteiro duro já está definido para a tarde de sábado. O que ainda não está claro é se usaremos o pneu dianteiro médio ou duro no sábado de manhã.” Concluiu o francês que fará 24 anos de idade no dia 20 de abril, campeão do mundo em 2021.
TEMPOS APÓS T2 MOTOGP, AUSTIN
1 Martin, Ducati, 2:02.178 min
2 Bagnaia, Ducati, +0,063 seg
3 Rins, Honda, +0,217
4 Marini, Ducati, +0,238
5 Alex Márquez, Ducati, +0,504
6 Viñales, Aprilia, +0,539
7 Quartararo, Yamaha , +0.543
8 Brad Binder, KTM, +0.557
9 Aleix Espargaró, Aprilia, +0.587
10 Miller, KTM, +0.663