MotoGP, Enea Bastianini: “Todos se querem sentar na minha moto”
Enea Bastianini tem consciência de que 2024 é um ano crucial para ele, depois de o seu primeiro ano na equipa oficial da Ducati ter sido marcado pelas lesões. O italiano também está ciente da pressão dos pilotos das equipas-satélite, mas sabe do que é capaz de fazer.
“Tem sido uma época estranha para mim, a primeira corrida sprint foi um desastre mentalmente, na minha cabeça, eu era um candidato ao título. Depois, voltei a cair em Barcelona. Depois dessa lesão, foi importante fazer reset e ver a minha sensação na moto. Voltei após três meses e encontrei alguns problemas com a moto, a sensação não era muito boa no início e era impossível melhorar, puxava para reduzir a distância e nada mudava. Tenho de perceber melhor os pontos mais fortes da moto e manter a calma”, disse.
“Fiquei de fora muito tempo e vi a velocidade da Ducati, o Jorge está muito forte, especialmente nesta segunda metade de época. No futuro, a Ducati vai melhorar outra vez, estou curioso para ver como vai ser a moto de 2024, talvez seja um pouco diferente, vamos ver se consigo recuperar a sensação da moto de 2022, que era uma boa moto para mim. Conheço a Gresini, sei que podem fazer uma grande época, a expetativa é ver o Marc no topo no próximo ano a lutar com os outros pilotos da Ducati em todas as corridas. O próximo ano é crucial para mim, tenho de fazer uma boa época, mas a pressão é sempre a mesma. Este ano, também tinha pressão, sei que há muitos pilotos da Ducati rápidos e todos se querem sentar na minha moto. Isso é normal, mas sei o que posso fazer, é uma questão de tempo até voltar a esse nível”, referiu.