MotoGP, Ducati: Título perdido, mas aviso lançado para 2022
A Ducati entrou para a época de 2021 a perseguir o seu primeiro título de pilotos desde que Casey Stoner o tinha conquistado em 2007. Com uma dupla de pilotos nova, composta por Francesco Bagnaia e Jack Miller, a Ducati ainda contava com talento na Pramac, com Jorge Martín e Johann Zarco.
Mas a primeira parte da temporada da Ducati foi marcada por alguma inconsistência, sem ninguém que conseguisse desafiar regularmente Fabio Quartararo, que começou a marcar a diferença na tabela. Johann Zarco até saiu das duas provas do Qatar na liderança da tabela, mas pouco durou, só conseguindo pódios mais duas vezes.
Martín conseguiu uma pole position e um terceiro lugar no seu segundo Grande Prémio, mas esperava-se mais dos pilotos de fábrica. Jack Miller surgiu com vitórias em Espanha e em França, com Bagnaia a conseguir resultados regulares, sem serem brilhantes, ficando fora do top-7 apenas uma vez nas primeiras nove provas.
Na segunda metade da época, Bagnaia começou a disparar. Tirando os Grandes Prémios da Estíria e da Grã-Bretanha, onde foi 11.º e 14.º, Bagnaia foi começando a reduzir a distância para Quartararo. Até que, em Misano, Bagnaia caiu, Quartararo terminou em quarto e sagrou-se campeão.
Depois disso, a Ducati terminou o ano de forma dominante, com vitórias para Bagnaia e a conquista do título de construtores e de equipas. Faltou o título de pilotos, mas ficou o aviso dado para 2022 de que a Ducati é, provavelmente, a grande favorita.